Erro da governadora do Pará favorece multinacional Cargill
Padre Edilberto Sena (*)
Diz um ditado que, onde há fumaça ali tem fogo. Então a demissão do secretário de meio ambiente, SEMA do Estado do Pará há poucos dias, deixou muitas interrogações e suspeitas em quem acompanha os acontecimentos. Primeiro, por que a governadora demitiu um secretário, um mês e dias antes de terminar seu mandato? Teria sido briga pessoal? Ou desilusão do próprio secretário? Ou outro motivo obscuro à sociedade?
Então surge um agravante a esse episódio da demissão do secretário da SEMA. Ele foi demitido no último dia 03 de novembro. No dia seguinte ocorreu a audiência pública, em si suspeita porque realizada a 700 km distantes da região dos impactos do sub júdice porto da multinacional. Já foi questionado por que a audiência pública foi na capital e não em Belterra, Alenquer, onde há impactos da influência do questionado porto?
A audiência pública ocorreu tranqüila, sem polêmica e o próprio secretário já demitido, chegou a dizer que agora falta pouco para resolver o contencioso sobre o porto, que deverá receber nova licença de funcionamento, embora esteja funcionando há sete anos, com ou sem licença.
Eis que dois dias depois, se descobre que o secretário já estava demitido antes do início da audiência por ele presidida. Portanto, não poderia assumir tal coordenação e a audiência poderá ser declarada nula, o que não interessa à empresa Cargill. Tal anulação depende apenas de um processo ser aberto pelos Ministérios públicos, estadual e federal, que na primeira audiência em Santarém já haviam denunciado sinais de fraudes no Relatório de Impactos Ambientais, RIMA e até agora sem resultados da investigação policial.
Para complicar o embrólio da governadora, quatro dias depois da demissão publicada no diário oficial, ela publica novo decreto ratificando a demissão do malfadado secretário, mas com data do dia 04 de novembro, um dia depois da audiência pública, portanto validando o resultado da dita audiência, para Gaudio da multinacional.
Um ato, além de confuso do ponto de vista legal, deixando várias suspeitas no ar. Houve mesmo um erro gráfico na impressão do Diário Oficial? Teria sido um ato impensado da governadora, ainda machucada com sua derrota eleitoral? Ou teria havido forte pressão de forças ocultas que obrigou a governadora a mudar data da demissão do secretário e favorecer a multinacional graneleira?
Tais dúvidas poderão ser esclarecidas pelo Ministério Público Estadual, que já foi interrogado se ficará silencioso. Um dia, mais cedo ou mais tarde, tais dúvidas chegarão à luz do dia. Caso o demitido secretário do meio ambiente, num impulso de honestidade, ou orgulho ferido vier a público e esclareça as razões verdadeiras de sua demissão do cargo, a verdade virá mais cedo. Só ele foi demitido, um mês e dias antes da entrega do mandato da governadora.
(*) Sacerdote e Diretor da Rádio Rural de Santarém
O senhor sendo homem de Deus como é que pode ter tanto ódio de alguma coisa, de uma empresa. O senhor já parou para pensar quantas pessoas dependem dessa empresa no campo? O senhor conhece essas famílias? O senhor sabe p que é trabalhar no campo o dia inteiro tomando sol e preocupado com a chuva? O senhor não sabe nada. O senhor fica com essa idéia de minhoca e quando quer comer bem que o senhor deve comer pão, manteiga que foi produzida por alguém em terras tal qual aqui. O senhor padre é doente. O senhor não precisa de espaço e sim precisa de um médico psiquiatra. O senhor deve ter pesadelos com a Cargill. Estou aqui a 10 anos e o senhor combate só a Cargill. A bosta que corre pelas ruas o senhor não combate. A falta de luz, de aguao senhor não combate. Mas, viajar pelo mundo às custas de Ongs o senhor sabe para falar mal de empresas que o senhor nem conhece. Isso se chama anti-cristão. Vá se tratar padre!!!
ResponderExcluirDesculpe produtor rural mas o padre está correto. Ele é o único que nos defende dessa agressão que nossa cidade sofreu. Ele não está doente. Graças a Deus ele está bem consciente para tentar impedir aberrações como a entrada dessa empresa sem cumprir o que determina a lei. Se defender a lei está errado , todos do judicário estão errados. Ótimo que você e outros produzam mas trabalhem com quem age dentro da lei e essa empresa não agiu e se ninguém combate o padre está certo. Meu apoio Padre Edilberto.
ResponderExcluirVoce não vai publicar mas lá vai.
ResponderExcluirO padre está certo. Fora Cargill .
Papai Noel
ResponderExcluirAntenor leio meio abestalhado esse artigo do senhor padre. Ele levanta suspeita sobre tudo, de que o EIA-RIMA foi fraudado, que a Cia está regendo um esquema de corrupção na cidade, que tudo é nebuloso, falso. Ou seja, todas essas pessoas que responsáveis pela condução desse processo devem ser falsas também. Inclusive de intelecto por agirem de forma falsa. Desculpe a pergunta, mas, esse infeliz não tem mais o que fazer? Ninguém peca nessa cidade para ele sair por aí distribuindo indulgencias e perdões? Anda faltando farinha prá fabricar hóstia prá ele distribuir pela população? Eu confesso que não consigo entender aonde esse infeliz quer chegar. Se essa cidade abrigasse meia dúzia de empresas com o mesmo padrão ético e a capacidade de desenvolvimento de uma empresa desse porte, isso poderia se tornar um paraíso na verdadeira acepção da palavra. E sem mexer em nada que fosse, realmente, histórico ou patrimônio natural, não essa prainha que pelo se sabe era abrigo de cachaceiro durante o dia, e de maconheiros e putas à noite.
Lendo um artigo desses escrito por uma pessoa que se imagina preparado chega-se a conclusão que o Brasil realmente merece Lulas, Dilmas, Franklin Martins, Mantegas da vida.
Boa sorte nessa sua Santarém, Antenor. Desse jeito progresso por aí vocês devem ler somente na bandeira do Brasil..
Esse padre deve ter tomado umas e outras quando escreveu isso ... quanta bobagem . Ele deve achar que o MP é um monte de babacas. Vá rezar padre.
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