Safra de grãos no Mato Grosso é a maior de toda história
Mato Grosso deve produzir 31,198 milhões de toneladas de grãos na Safra 2010/2011. O volume é considerando o maior da história.
A cada temporada o crescimento dessa produção pontua em torno de 15%, destaca o superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ovídio Miranda.
Os números foram divulgados pela entidade no dia 11 último e representam uma alta máxima de 8,1% na comparação com a Safra 2009/2010, cuja produção alcançou 28,8 milhões/t.
Com esse resultado, o Estado se mantém líder na produção de grãos do País com participação de 20% no total de 148,822 milhões/t estimados para a próxima safra brasileira.
A segunda posição fica com o Paraná, que deverá produzir 29,9 milhões/t.
Conforme a pesquisa, as lavouras de grãos de Mato Grosso somaram 9,4 milhões de hectares com produtividade média de 3,316 mil quilos por/ha colhido.
O algodão é a cultura que deverá apresentar um incremento mais significativo entre os demais grãos, passando de 583 mil/t para 922 mil/t.
Mesmo assim, ainda é a soja responsável por abocanhar 62% de representatividade na produção mato-grossense.
O aumento previsto para a oleaginosa será de 4,3%, de 18,7 milhões/t para 19,5 milhões/t.
O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rogério Romanini, explica que tanto a soja, quanto o algodão estão com preços atrativos para o mercado, o que acaba atraindo mais produtores para manter o plantio desses grãos.
No entanto, para a entidade, o milho poderá sofrer queda de produção incentivada pela redução de área -diferente do que é proposto no levantamento da Conab que aponta alta de 12,7% na produção do milho (passando de 8,1 milhões/t para 9,1 milhões/t).
Cenário negativo também é observado na produção do arroz. A Conab pontua que esse grão sofrerá diminuição de 14,7% em sua produção que deve atingir 633 mil/t nesta safra, ante a 742 mil/t registrada na safra anterior.
O presidente do Sindicato das Indústrias do Arroz de Mato Grosso (Sindarroz-MT), Joel Gonçalves, explica que a atratividade no preço da soja é o principal responsável por essa condição. Além disso, explica que o atraso no início da safra também motivou esse prejuízo.
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