Equador diz que não chegou a acordo com Petrobras
Reuters
O governo do Equador anunciou na terça-feira que não chegou a um acordo com a Petrobras sobre os novos termos para a atuação no país.
O governo afirmou que a empresa brasileira terá 120 dias para entregar suas operações de petróleo no país andino para o controle estatal e que negociará de forma ordenada a transferência dos ativos.
O Equador disse, no entanto, que chegou a acordos com a espanhola Repsol-YPF, a italiana Eni e as chinesas Andes Petroleum e PetroOriental.
O ministro equatoriano de Recursos Naturais e Não Renováveis, Wilson Pastor, disse que o governo pagará o preço de mercado pelos ativos de qualquer companhia que não tenha chegado a um acordo sobre as novas regras do setor.
Pastor acrescentou que as empresas privadas investirão US$ 1,2 bilhão no país sob os novos acordos.
Esses pactos eliminam os acordos de compartilhamento de receita, e os substituem por contratos de serviços com tarifa fixa, que aumentam os benefícios provenientes das receitas petrolíferas para o país membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Os contratos são fundamentais para a agenda do presidente Rafael Correa, que busca aumentar as receitas do Estado depois de não cumprir o pagamento de bônus globais em 2008, algo que restringiu o acesso do Equador aos mercados internacionais de capital.
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