Paz, torcida, pontaria e matemática: veja sete tarefas para o Palmeiras evitar o rebaixamento
UOL
Depois da derrota por a 3 a 0 para a Portuguesa, há duas rodadas, o torcedor palmeirense percebeu que o rebaixamento é uma ameaça real e não apenas provocação das torcidas adversárias. Dias depois, um empate sem gols com o Grêmio e a consolidação da equipe entre as quatro últimas colocadas da tabela do Brasil fizeram a torcida temer ainda mais a repetição de um pesadelo: há dez anos, o Palmeiras era rebaixado pela primeira vez em sua história.
Para que o drama não passe de um susto, e o time consiga se manter na Série A, os jogadores precisarão mudar de postura, sair da zona e começar a somar pontos nas 17 rodadas que ainda restam no Brasileiro. O primeiro desafio é nesta quinta-feira, às 21h, contra o Sport no Pacaembu.
Veja uma lista de tarefas que o Palmeiras precisa cumprir para evitar a queda à segunda divisão.
1 - Vencer os confrontos diretos
No 2º turno, o Palmeiras tem uma série de confrontos diretos e precisa vencê-los para não correr risco de cair. Perder para o líder do campeonato não trará tantos problemas quanto sair derrotado de um jogo contra o Sport, por exemplo. Por isso, vencer na quinta-feira, no Pacaembu lotado é fundamental. Depois, a equipe paulista precisa vencer o Figueirense, o Coritiba, o Bahia e o Atlético-GO, todos que ainda serão adversários no 2º turno.
2 - Não deixar para a última hora
O Palmeiras em 2002, antes de cair, teve várias chances de esquecer o risco ou ficar bem perto disso. O time acabou deixando para a última hora e não conseguiu resistir à pressão de vencer o Vitória no Barradão, na rodada derradeira. Desta vez, a última rodada é um clássico, mais uma vez fora de casa: o Santos, que, até lá, poderá estar brigando por uma vaga no G-4, última chance da equipe da Vila Belmiro ter uma vaga na Libertadores de 2013.
3 - Deixar o ambiente tranquilo
Desde a saída da Parmalat, a guerra política que existe dentro do Palmeiras afeta diretamente o futebol. Se durante a gestão da empresa de laticínios os problemas políticos não atingiam o departamento que estava blindado, atualmente qualquer faísca coloca fogo diretamente nos vestiários da Academia de Futebol. Até por isso, o pacto dos cardeais do Conselho pode ser um grande alívio para Luiz Felipe Scolari.
4- Não depender de Valdivia e Marcos Assunção
O Palmeiras não pode depender de Valdivia e de Marcos Assunção para ir bem. O chileno tem enfrentado muitos problemas de lesão, apesar de ter mostrado esforço de estar em campo. Agora, com a chegada de Tiago Real, há a esperança de que o setor de criação não fique só nos pés do camisa 10. Daniel Carvalho, que seria o substituto imediato, não consegue treinar há mais de duas semanas. Além disso, o time precisa conseguir encontrar um jeito de esquecer as bolas paradas de Assunção. Ele operou o joelho, deve voltar a bater bola em 15 dias, mas demorará a ter o pé direito calibrado mais uma vez.
5 - Melhorar o ataque
É óbvio, mas o Palmeiras precisa começar a fazer gols. O ataque da equipe é o segundo pior de todo o Brasileiro. Marcou apenas 18 vezes e só não é mais fraco do que o do Sport, adversário desta quinta-feira. O time precisará que Luan e Obina apurem o faro, já que pode perder o artilheiro Barcos por até três jogos devido a sua convocação à seleção argentina. O atacante foi responsável por quase metade das bolas na rede do Palmeiras no campeonato. Consciente do mau desempenho do ataque, Scolari faz trabalhos táticos específicos no setor.
6 - Jogar perto da torcida
Depois de uma temporada mandando jogos em Barueri, o Palmeiras voltou para perto da torcida. A tendência é que as próximas partidas em casa sejam todas no Pacaembu, onde o público é maior do que na arena da região metropolitana de São Paulo. O apoio dos torcedores pode ser fundamental na arrancada que a equipe precisa começar no segundo turno se quiser se ver livre do fantasma do rebaixamento. Um exemplo a ser seguido é o caso do Fluminense em 2009, que conseguiu fugir da degola com o apoio fundamental de seu torcedor.
7 - Fazer contas e secar Se não conseguir se garantir em campo, só restará ao Palmeiras apelar à matemática e torcer contra os rivais diretos na zona do rebaixamento. De acordo com o histórico dos últimos campeonatos, 46 pontos são o suficiente para escapar de Série B com tranquilidade. Atualmente com 17, o time precisa vencer todos os seus jogos como mandante e ainda conseguir alguns pontos fora de casa. Se nada der certo, só restará torcer contra, coisa que o atacante Luan, por exemplo, admitiu já estar fazendo desde já
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Depois da derrota por a 3 a 0 para a Portuguesa, há duas rodadas, o torcedor palmeirense percebeu que o rebaixamento é uma ameaça real e não apenas provocação das torcidas adversárias. Dias depois, um empate sem gols com o Grêmio e a consolidação da equipe entre as quatro últimas colocadas da tabela do Brasil fizeram a torcida temer ainda mais a repetição de um pesadelo: há dez anos, o Palmeiras era rebaixado pela primeira vez em sua história.
Para que o drama não passe de um susto, e o time consiga se manter na Série A, os jogadores precisarão mudar de postura, sair da zona e começar a somar pontos nas 17 rodadas que ainda restam no Brasileiro. O primeiro desafio é nesta quinta-feira, às 21h, contra o Sport no Pacaembu.
Veja uma lista de tarefas que o Palmeiras precisa cumprir para evitar a queda à segunda divisão.
1 - Vencer os confrontos diretos
No 2º turno, o Palmeiras tem uma série de confrontos diretos e precisa vencê-los para não correr risco de cair. Perder para o líder do campeonato não trará tantos problemas quanto sair derrotado de um jogo contra o Sport, por exemplo. Por isso, vencer na quinta-feira, no Pacaembu lotado é fundamental. Depois, a equipe paulista precisa vencer o Figueirense, o Coritiba, o Bahia e o Atlético-GO, todos que ainda serão adversários no 2º turno.
2 - Não deixar para a última hora
O Palmeiras em 2002, antes de cair, teve várias chances de esquecer o risco ou ficar bem perto disso. O time acabou deixando para a última hora e não conseguiu resistir à pressão de vencer o Vitória no Barradão, na rodada derradeira. Desta vez, a última rodada é um clássico, mais uma vez fora de casa: o Santos, que, até lá, poderá estar brigando por uma vaga no G-4, última chance da equipe da Vila Belmiro ter uma vaga na Libertadores de 2013.
3 - Deixar o ambiente tranquilo
Desde a saída da Parmalat, a guerra política que existe dentro do Palmeiras afeta diretamente o futebol. Se durante a gestão da empresa de laticínios os problemas políticos não atingiam o departamento que estava blindado, atualmente qualquer faísca coloca fogo diretamente nos vestiários da Academia de Futebol. Até por isso, o pacto dos cardeais do Conselho pode ser um grande alívio para Luiz Felipe Scolari.
4- Não depender de Valdivia e Marcos Assunção
O Palmeiras não pode depender de Valdivia e de Marcos Assunção para ir bem. O chileno tem enfrentado muitos problemas de lesão, apesar de ter mostrado esforço de estar em campo. Agora, com a chegada de Tiago Real, há a esperança de que o setor de criação não fique só nos pés do camisa 10. Daniel Carvalho, que seria o substituto imediato, não consegue treinar há mais de duas semanas. Além disso, o time precisa conseguir encontrar um jeito de esquecer as bolas paradas de Assunção. Ele operou o joelho, deve voltar a bater bola em 15 dias, mas demorará a ter o pé direito calibrado mais uma vez.
5 - Melhorar o ataque
É óbvio, mas o Palmeiras precisa começar a fazer gols. O ataque da equipe é o segundo pior de todo o Brasileiro. Marcou apenas 18 vezes e só não é mais fraco do que o do Sport, adversário desta quinta-feira. O time precisará que Luan e Obina apurem o faro, já que pode perder o artilheiro Barcos por até três jogos devido a sua convocação à seleção argentina. O atacante foi responsável por quase metade das bolas na rede do Palmeiras no campeonato. Consciente do mau desempenho do ataque, Scolari faz trabalhos táticos específicos no setor.
6 - Jogar perto da torcida
Depois de uma temporada mandando jogos em Barueri, o Palmeiras voltou para perto da torcida. A tendência é que as próximas partidas em casa sejam todas no Pacaembu, onde o público é maior do que na arena da região metropolitana de São Paulo. O apoio dos torcedores pode ser fundamental na arrancada que a equipe precisa começar no segundo turno se quiser se ver livre do fantasma do rebaixamento. Um exemplo a ser seguido é o caso do Fluminense em 2009, que conseguiu fugir da degola com o apoio fundamental de seu torcedor.
7 - Fazer contas e secar Se não conseguir se garantir em campo, só restará ao Palmeiras apelar à matemática e torcer contra os rivais diretos na zona do rebaixamento. De acordo com o histórico dos últimos campeonatos, 46 pontos são o suficiente para escapar de Série B com tranquilidade. Atualmente com 17, o time precisa vencer todos os seus jogos como mandante e ainda conseguir alguns pontos fora de casa. Se nada der certo, só restará torcer contra, coisa que o atacante Luan, por exemplo, admitiu já estar fazendo desde já
Qualquer semelhança com "Os 12 trabalhos de Hércules" não será mera coincidência ...
ResponderExcluirAlexandre