domingo, 11 de dezembro de 2011

Divisão do Pará (51)

Com 70% das urnas já apuradas torna-se certo a vitória pela não divisão do estado do Pará.

Não há como não sentir um sentimento de frustração, de um sonho não atingido.

Outra oportunidade dessa somente daqui a 50 anos ou mais.

O oeste do Pará onde moramos, vivemos e criamos nossa Giovana, continuará abandonado, esquecido, submetido aos caprichos belenenses através de uma administração tacanha, tendenciosa, omissa, burra, e que em nada fará para melhorar a situação dos que aqui vivem, principalmente nesses municípios em torno de Santarém.

Municípios esses nunca visitados por um governador exatamente porque o estado é grande e muitos não possuem outro meio de acesso senão de barcos.

Santarém e região continuará a viver das migalhas que caem da mesa de Belém e entorno. Se sobrar manda para o oeste. Senão sobrar, paciência, fica sem. E lá se vão 300 anos que mais se fica sem, do que se consegue alguma migalha.

Isso porque o governador alega que somos todos irmãos e que devemos nos unir. Unir para que? Qual a ação que o senhor, o seu antecessor, o antecessor desse fizeram ao longo dos anos por essa região? Nada. E pelo que sei a união existia, sempre existiu. Por que nada fizeram? Porque não interessa fazer. E daqui por diante será pior ainda.

O que entristece é que a grande maioria do povo da região não é politizado o suficiente para que daqui a seis meses quando os governadores da vida, os zenaldos da vida vierem na região vão aplaudir, participar de carreatas, estender tapetes vermelhos justamente para aqueles que daqui para frente sempre irão querer dar um “espelhinho para índio” de engana trouxa para dizerem que estão fazendo algo pela região . 

Rabiscos do Antenor/

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