Soja: Em oito anos, R$ 1,2 bi foram atraído para Mato Grosso
A política de atração de empresas, intensificada pelo Estado nos últimos anos, trouxe para Mato Grosso mais de R$ 1,21 bilhão em investimentos.
As cifras foram aplicadas por empresas de processamento de soja, que além de benefícios fiscais, foram trazidas pela proximidade com a originação do grão (produção).
Mato Grosso é o maior produtor nacional do grão, detém 30% da safra brasileira, é o segundo maior produtor do mundo (perde para Estados Unidos) e oferta 8% da produção mundial.
Conforme balanço fornecido pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), de 2003 a 2011, foram dez projetos sediados em sete municípios diferentes que geraram 1.953 empregos diretos e 5.859 indiretos.
Todos os investimentos foram enquadrados pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado de Mato Grosso (Prodeic).
O Prodeic foi criado em 2003 e tem como objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação das atividades econômicas, estimulando a realização de investimentos, a inovação tecnológica das estruturas produtivas e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais, por meio da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
As empresas que pleiteiam os incentivos do Prodeic precisam estar estabelecidas em território mato-grossense, comprovar regularidade fiscal e ambiental, gerar emprego e renda, utilizar matéria-prima do Estado, suprir a demanda interna, melhorar o nível tecnológico de Mato Grosso e preservar o meio ambiente.
“A nova legislação ameaça a verticalização da produção primária e vai contra todo o trabalho de sucesso feito há alguns anos para atrair indústrias ao Estado.
Trabalho esse, do próprio governo estadual, que permitiu que no ano passado Mato Grosso agregasse mais um recorde a sua coleção do agronegócio: tornou-se o Estado brasileiro com a maior capacidade instalada de esmagamento de soja, ao ultrapassar o Paraná”, exclama o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli.
Nota do Blog : Depois os leigos no assunto ficam indagando porque as empresas exportadoras de grãos não investem em indústrias, ou porque exportam tão somente a matéria prima ao invés de exportarem o que dela fabricar? A resposta é essa que os senhores estão lendo acima. Uma coisa chamada Govêrno e sua necessidade de arrecadar, arrecadar, arrecadar, para saciar todas suas megalômanias e incompetências .
Simples. Ainda é melhorexportar a matéria prima do que montar uma fábrica, gerar renda e empregos.
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