quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Alô ... alô ... fumantes ...

Fumantes apresentam mais chances de ter aneurisma cerebral

Folha de São Paulo

Um levantamento inédito mostra que duas em cada três pessoas que sofreram aneurisma cerebral fumavam regularmente.

A conta é do serviço de neurocirurgia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, que analisou 250 casos. A unidade atende por ano uma média de mil pessoas com a doença.

Os tabagistas, segundo o estudo, estão dez vezes mais propensos a apresentarem hemorragias cerebrais que são causados por aneurismas e também têm maior probabilidade de reincidência.

O cigarro pode destruir a proteína fibrosa e elástica, chamada de elastina, encontrada na parede dos vasos sanguíneos.

Com isso, facilita a ocorrência de um aneurisma, que surge quando há dilatação anormal de uma artéria do cérebro. Se houver o rompimento do vaso, o sangramento pode levar o paciente à morte.

O tratamento do aneurisma é feito por intervenção cirúrgica, utilizando-se uma técnica minimamente invasiva: o paciente é operado com um pequeno furo feito, geralmente, próximo à virilha.

É por essa incisão que entra o material cirúrgico que percorre os vasos do paciente, até o local exato do aneurisma, para preencher o espaço rompido. Em casos mais graves, o tratamento existe a abertura do crânio.

O aneurisma geralmente é assintomática. Os maiores podem causar dores de cabeça constantes.

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