Vandalismo na invasão da USP |
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou uma nota, nesta sexta-feira, apoiando a mobilização dos estudantes que ocuparam a sede da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) em protesto contra uma ação da polícia que reprimiu o consumo de drogas no campus. Segundo a nota, a ação da polícia não foi isolada "faz parte da estratégia que o capital tem para com o nosso continente: transformar todos os bens em mercadoria".
"A terra, assim como a educação, são latifúndios que historicamente sempre estiveram nas mãos da elite brasileira", diz trecho do texto que classifica os estudantes e trabalhadores como exemplos de organização da "classe trabalhadora", mas que não cita o envolvimento com drogas que serviu de estopim para a mobilização estudantil.
O MST considerou como truculenta e arbitrária a ação da polícia que reprime e criminaliza "lutas e os lutadores sociais que sonham em construir um mundo mais justo (...) Repudiamos a ação truculenta e antidemocrática da polícia de São Paulo sob o comando do governador Geraldo Alkmin (PSDB) e do Reitor João Grandinho Rodas".
O MST diz que os estudantes se organizam frente aos processos de privatização da educação assim como os estudantes chilenos e colombianos. "Viemos por meio desta carta demonstrar toda a nossa solidariedade e apoio aos estudantes da Universidade de São Paulo, que lutam por autonomia e democracia nos rumos dessa importante universidade do nosso país para que ela represente de fato os anseios do povo brasileiro", diz a nota.
A carta não cita em nenhum momento que a ocupação levada a cabo depois que a Polícia Militar abordou e tentou prender três estudantes no campus por porte de maconha na quinta-feira da semana passada.
A tomada da reitoria foi levada a cabo por parte de um grupo insatisfeito com a resultado de uma votação em assembleia que decidiu, na terça-feira passada, por 559 votos a 458, encerrar a ocupação do prédio de administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O grupo deslocou o portão de trás do edifício da Administração Central, usando paus, pedras e cavaletes, e em poucos minutos chegou ao saguão principal do prédio. Os policiais usaram gás lacrimogênio, e alunos teriam ficado feridos após confronto.
Nota do Blog: Ora, quem vive de invadir propriedades privadas e depredar o que não é seu , tem que compactuar com esse vandalismo feito por um bando de fedelhos inconseqüentes que foram retirados pela tropa de choque como deveriam ser tratados ou seja , como bandidos e vândalos e não como estudantes de uma das maiores universidades do mundo. Perguntem aos tradicionais e centrados ex-estudantes da USP o que eles acham desse tipo de atitude. Quem é são e tem consciência sabe que foram atos incitados por idiotas com outras finalidades para confronto com a PM. Bandido apoia bandido . O rôto falando do rasgado.
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