Eles ainda são lembrados pelo som kitsch, pelo visual elegante e pelos clipes de atmosfera sensual. Mas o Duran Duran que se apresenta na segunda noite do SWU, em 13 de novembro, fez as pazes com o tempo.
Na década passada, a banda reencontrou o prestígio com o revival do synthpop e do pós-punk, por meio de bandas que tanto influenciou, como The Killers e Editors. E soube tirar proveito disso, não com revisões saudosistas, mas se projetando com uma sonoridade atual, desprovida dos excessos de 30 anos atrás.
A maior prova disso é o afiado "All You Need Is Now", álbum lançado no começo do ano, que teve produção de Mark Ronson (Amy Winehouse, Adele etc.).
Nick Rhodes, o tecladista do Duran Duran, diz não ter arrependimentos estéticos da época em que protagonizou o movimento dos new romantics. Quando olho para trás, só gostaria de mudar a forma como alguns álbuns foram produzidos, reconhece, em entrevista à Folha.
Dentre eles, o músico destaca "Rio" (1982), disco que alçou a banda ao estrelato e que não tem nenhuma relação direta com o Brasil. Naquela época, nunca tínhamos estado no Rio, gravamos mais inspirados por uma ideia que fazíamos da cidade, conta.
Uma intersecção brasileira que se concretizou foi o dueto com Milton Nascimento na canção Breath After Breath (1993). Rhodes diz não ter planos de reviver a colaboração. Mas eu adoraria, seria ótimo reencontrá-lo.
Para quem não pode vê-los ao vivo, relembrem um dos seus grandes sucessos:
"A matter of feeling"
Para quem não pode vê-los ao vivo, relembrem um dos seus grandes sucessos:
"A matter of feeling"
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