sábado, 4 de junho de 2011

Arborização

Congo quer arborizar um milhão de hectares de florestas em 10 anos

Durante as três primeiras semanas de junho próximo, o PNAR ajudará uma empresa privada de telefonia móvel a realizar a plantação de 20 mil árvores.
O Congo quer arborizar, nos próximos 10 anos, um milhão de hectares de florestas para reforçar a sua superfície florestal e acumular assim carbono, anunciou sábado a responsável do Programa Nacional de Reflorestação e Arborização (PNAR), Rosalie Matondo.

«Entre 2011 e 2020, nós fixamo-nos o objetivo de realizar um milhão de hectares de plantações florestais de metas múltiplas», indicou a responsável congolesa durante uma conferência com a imp rensa, precisando que se trata de prosseguir uma experiência realizada no país desde os anos 50 com a multiplicação do eucalipto. Segundo ela, o Governo quer aumentar a potencialidade e a supefície florestal, valorizando as espécies florestais locais.
Ela explicou que as florestas existentes e a arborizar vão ajudar o país a conservar o carbono que, sublinhou, é uma grande fonte económica.

O programa será realizado com o apoio de todos os parceiros interessados pela preservação do ambiente.
Os domínios de atividades do PNAR são, nomeadamenre, a exploração dos setores comerciais diversos, a luta contra a pobreza, a desflorestação e a degradação das florest as e dos solos, lembre-se.

Durante as três primeiras semanas de junho próximo, o PNAR ajudará uma empresa privada de telefonia móvel a realizar a plantação de 20 mil árvores nas cidades de Brazzaville, de Ponta Negra, capital económica (sul) e de Dolisie (sudoeste).
A floresta cobre 65 porcento do território congolês, ou seja 342 mil quilómetros quadrados, e 10 porcento da superfície da Bacia do Congo, ou seja 220 milhões de hectares.

A capital congolesa alberga, de 31 de maio a 3 de junho deste ano, a primeira cimeira dos chefes de Estado e Governo das três maiores bacias florestais tropicais do planeta, o Amazonas, o Congo e o Bornéo-Mékong.
Este encontro será selado, de acordo os organizadores, por um acordo sobre a gestão concertada e sustentável destas três Bacias que representam oficialmente dois terços da biodiversidade terrestre e 80 porcento do conjunto das florestas tropicais do planeta.

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