sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Divisão do Pará (43)


Não custa nada repetir a pergunta:

Qual a cidade brasileira com mais de 300 mil habitantes que não consegue chegar via rodoviária até a capital do seu estado?

Se você respondeu Santarém, acertou.
Se você não sabia, fique com esse conhecimento que nós aqui do lado oeste do Estado do Pará, e isso incluem Santarém e todas as demais cidades circunvizinhas, não vamos de carro ou onibus ou de caminhão até a capital Belém.

MOTIVO: Não temos estrada e nunca iremos ter.

Entendemos que temos esse direito como qualquer outra cidade distante mais de 800 km da capital, de poder ir via rodoviária. Nós não vamos e se continuar assim nunca iremos. Como diz o distinto governador do nosso Estado do Pará, no programa do "Não", o Pará é um estado que carece de recursos. Mas e as riquezas minerais que tanto o programa do "Não" enaltece, aonde estão elas? Porque então tais riquezas não fazem com que o estado seja ligado via rodoviária como qualquer outro estado do País? Vamos continuar abandonados, vamos continuar esquecidos e vamos continuar sem estrada. Há um enorme interesse para que o oeste não se desenvolva.
Dessa forma, a saída é tornar-se independente e nós mesmos cuidarmos dos nossos problemas e discutirmos com nossos dirigentes o que fazer pela nossa região. Esses que estão por aí nada farão o mesmo que seus antecessores que nada fizeram. 
Chega de inércia. Chega de cones dizendo que irão fazer alguma coisa.  

Nos resta lutar para conseguirmos dividir o Estado e nós mesmos cuidarmos de nossas estradas.

Rabiscos do Antenor

Um comentário:

  1. LACERDA/CAMPO GRANDE/MS2/12/11 13:29

    Sr Antenor lí com atenção seu comentário e fui buscar através do Google se havia alguma coisa similar e realmente o senhor tem razão. Não há cidades com mais de 100 mil no Brasil que não esteja de alguma forma ligada à sua capital. Se Santarém possui 300 mil habitantes como o senhor menciona, é realmente triste saber que estejam ilhados. No País onde o progresso é alavancado pelas rodovias (lamentávelmente já qu esquecem da hidrovia e mais ainda da ferrovia), e os senhores não terem acesso, torna-se dificil imaginar como se consegue crescer via barcos. Sou filho de nortista mas de há muito meus pais vieram para o centro oeste e squi se desenvolveram e os seus filhos. Mas parentes continuam pelo norte mas somente nesa hora que se pensa o que alguém sem estrada. Por aqui nada é feito senão for por estrada. E vocês sem acesso. Estão com razão em lutar para emancipar. O oeste existe há muito tempo e por isso eles tiveram tempo de fazer alguma coisa. Senão fizeram, não será daqui por diante. Apesar de não poder votar mas endosso essa mudança. Somente com falta de estrada já teriam me convencido, principalmente eu e minha familia e nossos negócios dependem da estrada. Sem ela nada seriamos. Voces tem que lutar para terem a sua. Boa sorte.

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