quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

E a fila anda ....e Santarém assiste ...

Porto de Santana deve operar com grãos de MT ainda este ano

O porto de Santana, antigo porto de Macapá, no estado do Amapá, vai começar a operar com grãos de Mato Grosso ainda em 2012.

A informação foi repassada pelo diretor presidente da Companhia de Docas do Amapá, Riano Valente, ao presidente da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística, Carlos Fávaro, em visita realizada ao porto ao final do mes de janeiro.

O novo corredor de exportação mato-grossense deve iniciar as operações primeiramente com milho e a expectativa é que em 2013 já esteja embarcando soja.

A equipe da Aprosoja que esteve no porto nesta quarta mostrou-se extremamente otimista depois da reunião com o presidente da Cia de Docas do Amapá, responsável pela administração do porto.
O governo federal investiu aproximadamente R$ 200 milhões para as obras de adequação e um grupo empresarial de Mato Grosso também está no Amapá, trabalhando para que o novo corredor de exportação esteja pronto para iniciar operações ainda este ano.

Segundo Carlos Fávaro com a conclusão da BR 163 a produção mato-grossense será transportada por caminhões pela rodovia Cuiabá-Santarém (BR 163), até o porto de Miritituba, no Pará, de lá sairá em barcaças, passando pela frente de Santarém (Pará) até chegar em Macapá, para tomar o destino dos mercados internacionais.

O porto tem uma posição geográfica privilegiada, permitindo conexão com portos de outros continentes, além da proximidade com Caribe, Estados Unidos e União Européia.
As regiões Centro-Norte e Noroeste de Mato Grosso serão as principais beneficiadas com mais este corredor de escoamento da produção agrícola.

“Os grãos produzidos nos municípios ao longo da BR 163 poderiam sair por Santarém ou por Santana, melhorando nossa competitividade e diversificando o modal de transporte atual”, explicou Fávaro.

O presidente da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística destacou ainda que a logística será um dos focos da nova gestão à frente da Aprosoja.
“Por meio do Movimento Pró-Logística mapeamos e identificamos algumas obras fundamentais para melhorar e diversificar a atual infraestrutura de transporte existente em Mato Grosso. E o modal hidroviário é um deles, ainda pouco explorado no nosso país e que precisa de aporte significativo de recurso para dar conta de atender a demanda da nossa produção agrícola. Neste sentido, a entidade vai somar forças para viabilizar as obras, seja por meio da articulação política ou com a iniciativa privada”.

Esta semana uma equipe da Aprosoja está visitando os portos da Região Norte. A agenda começou pelo Pará, com visita à Companhia de Docas do Pará e aos portos de Santarém e Outeiro. Nesta quarta os representantes estiveram em Macapá, conhecendo o porto de Santana.

Compõem a equipe além do presidente da Aprosoja, os diretores Roger Augusto, José Rezende, o coordenador de logística da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e conselheiro fiscal da Aprosoja, Marcos da Rosa, o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, e o técnico Daniel Sebben, também da Aprosoja.

Nota do Blog: Algum tempo atrás rabiscamos que a fila andava,uma vez que Santarém não se interessa em resolver as questões portuárias travadas há mais de 10 anos, e as empresas não vão ficar esperando uma solução e já buscavam alternativas haja vista,  que as produções agrícolas continuam aumentando e em conseqüencia,  as exportações. Barcarena é uma opção , agora Santana e Santarém vai ficando chupando o dedo mais preocupada com o pôr do sol do que gerar receitas e empregos . Dessa forma, Santarém e os ecos-chatos de plantão poderão ficar na orla acenando para as barcaças que irão passar com destino a Macapá.. Fazer o que...?

2 comentários:

  1. Anônimo6/2/12 14:19

    Sr Antenor, só podia dar nisso com o gerente que a Cargill tem em Santarém! E uma pessoa muito centralizadora!

    Santareno.

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    1. Caro Santareno - obrigado pela audiência.
      Lamento discordar totalmente do seu comentário.
      Nesse assunto quem menos tem culpa é a Cargill e muito menos o gerente.
      Nossas autoridades sejam elas municipais e estaduais deveriam se empenhar muito mais para que esse embróglio da Cargill, que dura há mais de 10 anos ,seja resolvido da forma mais rápida evitan do-se que as empresas (inclusive a própria Cargill) busquem novas alternativas para escoamento de exportação da safra mato-grossense. Certamente Santarém seria muito mais atrativa e muito mais perto que Vila do Conde e principalmente esse porto de Santana em Macapá. Mas, como as autoridades não se mexem e ninguém briga para que isso saia desse marasmo, a fila anda e o mercado não pára e com isso novas alternativas sejam elas mais longe, começam a aparecer como alternativas. Uma pena porque Santarém deixa de ser a primeira opção.
      Por isso nem Cargill e muito menos o gerente são culpados por essa situação e esse novo panorama.
      Rabiscos do Antenor

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