Vendas externas do frango batem novo recorde; em volume, preço e receita
Em 2011 o Brasil exportou cerca de 3,570 milhões de toneladas de carne de frango in natura, volume 3,15% superior ao registrado em 2010 e, com isso voltou a registrar novo e sucessivo recorde – comportamento rotineiro que havia sido interrompido em 2009 com a crise econômica mundial.
Essa crise, por sinal, influenciou de forma significativa o preço médio do produto exportado, daí ter sido registrada queda de valor (comparativamente a 2008) não só em 2009, mas também em 2010. Mas, parece, tudo ficou definitivamente para trás em 2011, pois além de apresentar resultado melhor que o do ano anterior (+18,28%), o preço médio registrado no ano superou por mais de 11% o recorde que se mantinha desde 2008.
O corolário de um volume recorde e de um preço médio também recorde só pode ser uma receita cambial igualmente recorde.
Efetivamente, ao superar a marca dos US$7 bilhões, a receita cambial obtida pela carne de frango in natura não só aumentou mais de 22% no ano, como também superou o recorde que se mantinha desde 2008.
É interessante notar que, comparado ao resultado de 2007 (ano que antecedeu a crise econômica), o volume de carne de frango in natura exportado pelo Brasil em 2011 apresentou um crescimento modesto frente a padrões anteriores: 18,72% de incremento, o que correspondeu a uma expansão média de 4,35% ao ano.
Como, no entanto, os índices de evolução do preço médio foram elevados (41,07% de 2007 para 2008, quase 9% ao ano), a receita cambial aumento perto de 67,5%, o que dá uma evolução média de 13,76% ao ano. A ressaltar, ainda, que os números presentes se referem, exclusivamente, ao produto in natura.
Mantida, em dezembro de 2011, a média mensal dos meses anteriores para a carne de frango salgada e os industrializados de frango, o volume total do ano situou-se em torno dos 3,945 milhões de toneladas, crescendo pouco mais de 3% em relação a 2010.
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