O domingo foi do tênis de dois super-homens
Que me perdoem todos os amantes do futebol como este que vos fala.
O sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal foram os responsáveis por mais uma página inesquecível ao protagonizarem um espetáculo de cinco horas e cinquenta e três minutos de arte, resistência física e emocional para culminar com um 3 a 2 sensacional de tênis jogado com um nível de excelência poucas vezes vistas nas quadras pelos tempos e pelo mundo afora.
O sérvio ganhou o jogo, mas os dois venceram uma batalha de duração jamais acontecida numa decisão de torneio do Grand Slam na final do Aberto da Austrália.
Quem viu, viu e, é claro, poderá rever, mas nunca será a mesma coisa depois de se conhecer o resultado final.
E o resultado final é mais que o resultado final porque o resultado final é a prova de que o esporte é uma atividade que faz dos homens super-homens, ao mesmo tempo inatingíveis e comoventes em seu esforço de buscar a perfeição.
(*) Formado em Ciências Sociais pela USP. Desde 2005, é colunista da Folha de S.Paulo e do UOL
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