domingo, 13 de março de 2011

Nova safra recorde

Safra de grãos atinge novo recorde e chega 154 milhões de toneladas

O Brasil deve colher, este ano, 154,2 milhões de toneladas de grãos.
Os números são do sexto levantamento da safra 2010/2011, realizado pela Conab e divulgado nesta quinta-feira (10).

A produção atinge um novo recorde, com um aumento de 3,4% ou cerca de 5 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas.
Com relação ao último levantamento, realizado em fevereiro, a produção cresceu 0,7% ou o equivalente a 1,1 milhão de toneladas.
A área cultivada também cresceu, com um aumento de 3,1%, atingindo 48,9 milhões de hectares.

O motivo do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz, aliada à melhor influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas.

Entre as principais culturas, o algodão apresenta-se com o maior crescimento percentual em área, com cerca de 56% a mais que no ano passado (835,7 mil ha), o que pode levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma, ou seja, 756 mil t a mais. Os números anteriores eram de 1,2 milhão de toneladas.

O feijão total é outro destaque. A área deverá crescer 7,7%, chegando a 3,9 milhões de hectares. A produção, comparada à safra passada, eleva-se em 11,8%, podendo alcançar 3,7 milhões de t. A área da 1ª safra é de 1,5 milhão de hectares, enquanto a da 2ª safra deverá atingir 1,6 milhão de hectares.

Já a soja teve uma ampliação na área de 2,4%, alcançando 24 milhões de hectar es, enquanto a produção cresce 2,3%, subindo para 70,3 milhões de toneladas. A colheita do grão continua nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná e já teve inicio no Rio Grande do Sul.

Com relação ao arroz, o aumento da área foi de 3,7%, elevando-se para 2,9 milhões de hectares. Também a produção deverá apresentar um aumento de 12,6%, ampliando para 13,1 milhões de toneladas a safra anterior, que foi de 11,7 milhões de t.

No milho total, a produção deverá ser de 55 milhões de toneladas, 1,7% menor que na safra passada, quando atingiu 56 milhões de toneladas. A queda se originou no milho 1ª safra, que será menor em um milhão de toneladas. A razão principal foi a diminuição da área em 33,6 mil hectares (0,4%), ficando em 7,7 milhões de hectares. Por o utro lado, para o milho 2ª safra, cujo plantio ainda não terminou, a estimativa é a de semear 5,45 milhões de ha (+ 4,5%), devendo produzir 21,96 milhões de toneladas.

A pesquisa foi realizada por 68 técnicos, no período de 21 a 24 de fevereiro, quando foram ouvidos representantes de cooperativas e de sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste.

Informações fornecidas pela CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento.

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