Inaugurado terminal ferroviário em Rondonópolis; investimento é de R$ 880 milhões
Agrodebate
A construção dos 260 quilômetros de trilhos que ligam Alto Araguaia a Rondonópolis, em Mato Grosso, deverá aumentar a eficiência do escoamento da produção local.
Pelos trilhos passarão cerca de 20 milhões de toneladas de grãos por ano e outros produtos rumo ao Porto de Santos.
O Complexo Intermodal Rondonópolis expande a malha ferroviária mato-grossense e foi inaugurado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 19 de setembro último.
A unidade recebeu investimentos de R$ 880 milhões, sendo R$ 730 milhões para a expansão dos trilhos e outros R$ 150 milhões no terminal da América Latina Logística (ALL).
Com uma área total de 385,1 hectares (equivalente a 900 campos de futebol), o complexo irá operar com capacidade de carregamento de 120 vagões graneleiros a cada 3 horas e meia.
Na inauguração, a presidente ressaltou a importância do novo terminal para o desenvolvimento do estado e do país. Ressaltou que a ferrovia irá facilitar o recebimento de insumos e agilizar o escoamento da produção. E ainda pontuou a necessidade de integração entre os demais modais de transportes.
“Temos que otimizar a relação entre ferrovia, hidrovia e rodovia. E também precisamos pensar nas estruturas dos portos”.
A presidente afirmou que, em Mato Grosso, a duplicação e melhoria da BR-163 é crucial para a integração dos modais.
Para o ministro dos Transportes, César Borges, o Brasil necessita de uma logística competitiva e para isso precisa investir mais no segmento ferroviário.
“Sabemos que Mato Grosso exerce uma grande influência na economia nacional, sendo responsável sozinho por produzir 40 milhões de toneladas de grãos a cada safra”.
O ministro reconheceu que o setor produtivo depende de mais variedades de modais de transportes para conseguir aumentar a renda e reduzir os custos com o frete.
“O escoamento da produção pela ferrovia é cerca de 30% mais barato que pela rodovia”.
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, solicitou ao governo federal a ampliação da malha ferroviária.
“Há necessidade de ampliação até Cuiabá”.
Conforme ele, outro importante projeto é o da construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre Uruaçu, em Goiás, e Lucas do Rio Verde, no médio-norte mato-grossense.
O setor produtivo espera que essa iniciativa saia do papel.
“Uma parte importante é a inauguração do terminal de Rondonópolis, mas, por enquanto, temos somente a promessa de que a ferrovia será levada para Lucas do Rio Verde”.
Terminal
Além do terminal da ALL, cerca de outras 20 empresas também irão instalar terminais e indústrias no Complexo, com um investimento adicional estimado em R$ 700 milhões nos próximos cinco anos.
“Não temos dúvidas da contribuição do projeto para o escoamento de cargas para exportação”, diz o presidente da ALL, Alexandre Santoro.
Nota do Blog: Apenas imaginem que isso faz parte do plano de expansão logística articulado por Olacyr de Moraes, o então rei da soja, para levar grãos da região oeste do Mato Grosso até o porto de Santos , a antiga Ferronorte. Tal projeto foi iniciado em 1989.
A ferrovia já mudou de dono várias vezes ao longo desses 24 anos e somente agora chegou em Rondonópolis. Até Cuiabá ainda faltam 200 km e se realmente o projeto inicial for dado continuidade, até aonde o Olacyr imaginou ainda faltam mais 300 km ... Ou seja, nem os bisnetos conseguirão ver tamanha morosidade para se avançar um quilometro de trilho e de dormente nesse País ....
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A construção dos 260 quilômetros de trilhos que ligam Alto Araguaia a Rondonópolis, em Mato Grosso, deverá aumentar a eficiência do escoamento da produção local.
Pelos trilhos passarão cerca de 20 milhões de toneladas de grãos por ano e outros produtos rumo ao Porto de Santos.
O Complexo Intermodal Rondonópolis expande a malha ferroviária mato-grossense e foi inaugurado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 19 de setembro último.
A unidade recebeu investimentos de R$ 880 milhões, sendo R$ 730 milhões para a expansão dos trilhos e outros R$ 150 milhões no terminal da América Latina Logística (ALL).
Com uma área total de 385,1 hectares (equivalente a 900 campos de futebol), o complexo irá operar com capacidade de carregamento de 120 vagões graneleiros a cada 3 horas e meia.
Na inauguração, a presidente ressaltou a importância do novo terminal para o desenvolvimento do estado e do país. Ressaltou que a ferrovia irá facilitar o recebimento de insumos e agilizar o escoamento da produção. E ainda pontuou a necessidade de integração entre os demais modais de transportes.
“Temos que otimizar a relação entre ferrovia, hidrovia e rodovia. E também precisamos pensar nas estruturas dos portos”.
A presidente afirmou que, em Mato Grosso, a duplicação e melhoria da BR-163 é crucial para a integração dos modais.
Para o ministro dos Transportes, César Borges, o Brasil necessita de uma logística competitiva e para isso precisa investir mais no segmento ferroviário.
“Sabemos que Mato Grosso exerce uma grande influência na economia nacional, sendo responsável sozinho por produzir 40 milhões de toneladas de grãos a cada safra”.
O ministro reconheceu que o setor produtivo depende de mais variedades de modais de transportes para conseguir aumentar a renda e reduzir os custos com o frete.
“O escoamento da produção pela ferrovia é cerca de 30% mais barato que pela rodovia”.
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, solicitou ao governo federal a ampliação da malha ferroviária.
“Há necessidade de ampliação até Cuiabá”.
Conforme ele, outro importante projeto é o da construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre Uruaçu, em Goiás, e Lucas do Rio Verde, no médio-norte mato-grossense.
O setor produtivo espera que essa iniciativa saia do papel.
“Uma parte importante é a inauguração do terminal de Rondonópolis, mas, por enquanto, temos somente a promessa de que a ferrovia será levada para Lucas do Rio Verde”.
Terminal
Além do terminal da ALL, cerca de outras 20 empresas também irão instalar terminais e indústrias no Complexo, com um investimento adicional estimado em R$ 700 milhões nos próximos cinco anos.
“Não temos dúvidas da contribuição do projeto para o escoamento de cargas para exportação”, diz o presidente da ALL, Alexandre Santoro.
Nota do Blog: Apenas imaginem que isso faz parte do plano de expansão logística articulado por Olacyr de Moraes, o então rei da soja, para levar grãos da região oeste do Mato Grosso até o porto de Santos , a antiga Ferronorte. Tal projeto foi iniciado em 1989.
A ferrovia já mudou de dono várias vezes ao longo desses 24 anos e somente agora chegou em Rondonópolis. Até Cuiabá ainda faltam 200 km e se realmente o projeto inicial for dado continuidade, até aonde o Olacyr imaginou ainda faltam mais 300 km ... Ou seja, nem os bisnetos conseguirão ver tamanha morosidade para se avançar um quilometro de trilho e de dormente nesse País ....
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