Estadão
O fã que comprou ingresso para os shows que o Aerosmith faz no País esperando ouvir alguns dos clássicos lançados nas quatro décadas de carreira da banda não vai se decepcionar. Na apresentação que corre o Brasil – e que em São Paulo acontecerá no Monsters of Rock, no domingo –, o público vai ouvir os hits de que mais gosta, como Walk this Way, Love in the Elevator, Toys in the Attic, Pink, Dude, Cryin' e a indefectível I Don’t Wanna Miss a Thing. No palco, haverá só uma pitada do CD lançado ano passado, Music from Another Dimension.
“Não tivemos tempo de aprender as músicas novas. Lançamos o disco e começamos a turnê”, justificou o bem-humorado Steven Tyler na entrevista que o grupo deu nesta quinta, 17, no Rio, cidade que será palco da banda nesta sexta, 18. “David não sabe tocá-las. A gente tem que levantar o traseiro e ensaiar”, continuou o guitarrista Joe Perry. Ele se referia a David Hull, substituto do baixista Tom Hamilton, que fez os três primeiros shows latino americanos da Global Warming Tour e teve que voltar aos Estados Unidos por problemas de saúde.
Bem-recebido pelo mundo, o novo álbum injetou vigor ao Aerosmith, que, apesar de inúmeros boatos de separação, demonstra – ou procura demonstrar – desejo de continuar o que começaram em Boston em 1970. “Somos sobreviventes e adoramos fazer o que fazemos, sendo brigando entre nós mesmos ou com gravadoras e lançando discos. Baseado no nosso passado, nosso futuro é promissor. No fim do dia, não me sinto mal quando volto para casa”, disse Tyler, sempre seguido por Perry: “A gente nunca acha que é tão bom quanto poderia ser, então temos que fazer mais um disco, mais um show, mais um ensaio.”
“O disco era algo que os fãs pediam há muito tempo. Tem muita gente da nossa geração que diz: ‘Não vou fazer mais disco porque as pessoas só querem ouvir as músicas antigas’. A gente não pensa assim. Você não pode voltar ao passado, mas as músicas novas vêm do mesmo lugar de onde vieram as antigas. Isso é o mais próximo que a gente chegou de um álbum do Aerosmith”, brincou o guitarrista.
Esta é a quinta turnê brasileira do Aerosmith. Entre piadas e respostas alentadas, sem qualquer pressa de encerrar a entrevista, esses dinossauros cabeludos do rock se mostraram mais do que à vontade. Tyler, ao fim, falou sobre o momento atual da banda: “Fazemos músicas sem saber se vão gostar. Eu não ligo, e foi assim que chegamos até aqui. Se eu me importo em saber se o disco ficou em primeiro lugar? Claro! Mas não sabemos o que vai acontecer, a gente vai e faz”.
Perry fez propaganda de sua autobiografia, que sairá em breve, e filosofou sobre a cena do rock: “O gosto musical muda muito, tem as modas. Justin Bieber vende muitos ingressos hoje, mas vai vender em três anos, quando tiverem muitas cópias dele por aí? A gente faz parte do fim de uma era. Ainda haverá shows de estádio no futuro? Não sei”.
O baterista Joey Kramer lembrou os altos e baixos do caminho para se manter entre as maiores bandas do planeta. “O teste do tempo é o mais difícil de todos.” Essa história bem poderia estar num filme ou mesmo num musical da Broadway, para Tyler: “Alguém fará, existe mágica suficiente para isso. A gente caiu em armadilhas e se manteve de pé. O que fica é o amor pela música”.
Curtam Aerosmith em
http://www.youtube.com/watch?v=bKttENbsoyk
O fã que comprou ingresso para os shows que o Aerosmith faz no País esperando ouvir alguns dos clássicos lançados nas quatro décadas de carreira da banda não vai se decepcionar. Na apresentação que corre o Brasil – e que em São Paulo acontecerá no Monsters of Rock, no domingo –, o público vai ouvir os hits de que mais gosta, como Walk this Way, Love in the Elevator, Toys in the Attic, Pink, Dude, Cryin' e a indefectível I Don’t Wanna Miss a Thing. No palco, haverá só uma pitada do CD lançado ano passado, Music from Another Dimension.
“Não tivemos tempo de aprender as músicas novas. Lançamos o disco e começamos a turnê”, justificou o bem-humorado Steven Tyler na entrevista que o grupo deu nesta quinta, 17, no Rio, cidade que será palco da banda nesta sexta, 18. “David não sabe tocá-las. A gente tem que levantar o traseiro e ensaiar”, continuou o guitarrista Joe Perry. Ele se referia a David Hull, substituto do baixista Tom Hamilton, que fez os três primeiros shows latino americanos da Global Warming Tour e teve que voltar aos Estados Unidos por problemas de saúde.
Bem-recebido pelo mundo, o novo álbum injetou vigor ao Aerosmith, que, apesar de inúmeros boatos de separação, demonstra – ou procura demonstrar – desejo de continuar o que começaram em Boston em 1970. “Somos sobreviventes e adoramos fazer o que fazemos, sendo brigando entre nós mesmos ou com gravadoras e lançando discos. Baseado no nosso passado, nosso futuro é promissor. No fim do dia, não me sinto mal quando volto para casa”, disse Tyler, sempre seguido por Perry: “A gente nunca acha que é tão bom quanto poderia ser, então temos que fazer mais um disco, mais um show, mais um ensaio.”
“O disco era algo que os fãs pediam há muito tempo. Tem muita gente da nossa geração que diz: ‘Não vou fazer mais disco porque as pessoas só querem ouvir as músicas antigas’. A gente não pensa assim. Você não pode voltar ao passado, mas as músicas novas vêm do mesmo lugar de onde vieram as antigas. Isso é o mais próximo que a gente chegou de um álbum do Aerosmith”, brincou o guitarrista.
Esta é a quinta turnê brasileira do Aerosmith. Entre piadas e respostas alentadas, sem qualquer pressa de encerrar a entrevista, esses dinossauros cabeludos do rock se mostraram mais do que à vontade. Tyler, ao fim, falou sobre o momento atual da banda: “Fazemos músicas sem saber se vão gostar. Eu não ligo, e foi assim que chegamos até aqui. Se eu me importo em saber se o disco ficou em primeiro lugar? Claro! Mas não sabemos o que vai acontecer, a gente vai e faz”.
Perry fez propaganda de sua autobiografia, que sairá em breve, e filosofou sobre a cena do rock: “O gosto musical muda muito, tem as modas. Justin Bieber vende muitos ingressos hoje, mas vai vender em três anos, quando tiverem muitas cópias dele por aí? A gente faz parte do fim de uma era. Ainda haverá shows de estádio no futuro? Não sei”.
O baterista Joey Kramer lembrou os altos e baixos do caminho para se manter entre as maiores bandas do planeta. “O teste do tempo é o mais difícil de todos.” Essa história bem poderia estar num filme ou mesmo num musical da Broadway, para Tyler: “Alguém fará, existe mágica suficiente para isso. A gente caiu em armadilhas e se manteve de pé. O que fica é o amor pela música”.
Curtam Aerosmith em
http://www.youtube.com/watch?v=bKttENbsoyk
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