Renato Gomes Nery (*)
O artigo publicado, na semana passada, a respeito dos trotes aplicados aos alunos da universidade tinha como objeto chamar a atenção para a insensatez daquela prática primitiva e grosseira de calouros se pintarem, se esfarraparem e saírem seminus pelas ruas pedindo dinheiro aos transeuntes e motoristas. Atrapalhando o trânsito e colocando em risco a própria vida.
Algumas pessoas se manifestaram indignadas com tal prática. E insistiram no sentido de que o trote fosse transformado em alguma(s) atividade(s) mais edificante.
Quem pode fazer alguma coisa são as autoridades responsáveis pela condução das instituições de ensino superior que a tudo assiste sem tomar nenhuma providência – a espera que aconteça uma tragédia. Esta postura petista de aguardar um pretenso consenso para tomar atitudes, tem causado mais danos que soluções, pois os problemas não esperam. E se aguarda muito mais das autoridades do que a inércia. Acentue-se que se acontecer algum dano serão elas responsáveis civil e penalmente, pois os trotes são permitidos pelas faculdades, onde começam e desaguam nas ruas da cidade.
Os jovens, por terem muita energia e pouca experiência, são propensos a desatinos. Mas é dever dos mais velhos orientá-los, ensinar-lhes os rudimentos da vida, como: o respeito, os bons costumes, a sensatez, a etiqueta, as regras, as leis, ter bom comportamento e etc. Das autoridades se aguardam atitudes para preservar tudo isto, principalmente quando se trata daquelas responsáveis pela educação da juventude que é o futuro do País.
Não custaria muito a estas autoridades fazerem um programa civilizado de trote. Trotes edificantes e educativos, como, por exemplo, distribuir cestas básicas, doar sangue, prestar serviços comunitários, dar assistência às crianças, velhos e carentes.
A fim de que não pairem dúvidas, já que saímos, nesta fase do artigo, da condição de cronista para a de crítico, vamos ser mais claros. É preciso ter atitudes. E estas é que faltam dos responsáveis para por fim nestes vexames que nada constroem. Pelo contrário, liquida a pouca dignidade que ainda resta da nossa juventude, ao se exporem ao ridículo nas ruas da cidade.
Desculpe o mau jeito, mas um pouco de juízo e de responsabilidade não fariam mal àqueles que têm a missão de orientar, conduzir e educar a juventude. Que nada mais fazem do que formar os responsáveis pelo futuro do Estado e do País. E se espera muito destes moços e moças.
(*) É advogado em Cuiabá. E-mail – rgnery@terra.com.br
O artigo publicado, na semana passada, a respeito dos trotes aplicados aos alunos da universidade tinha como objeto chamar a atenção para a insensatez daquela prática primitiva e grosseira de calouros se pintarem, se esfarraparem e saírem seminus pelas ruas pedindo dinheiro aos transeuntes e motoristas. Atrapalhando o trânsito e colocando em risco a própria vida.
Algumas pessoas se manifestaram indignadas com tal prática. E insistiram no sentido de que o trote fosse transformado em alguma(s) atividade(s) mais edificante.
Quem pode fazer alguma coisa são as autoridades responsáveis pela condução das instituições de ensino superior que a tudo assiste sem tomar nenhuma providência – a espera que aconteça uma tragédia. Esta postura petista de aguardar um pretenso consenso para tomar atitudes, tem causado mais danos que soluções, pois os problemas não esperam. E se aguarda muito mais das autoridades do que a inércia. Acentue-se que se acontecer algum dano serão elas responsáveis civil e penalmente, pois os trotes são permitidos pelas faculdades, onde começam e desaguam nas ruas da cidade.
Os jovens, por terem muita energia e pouca experiência, são propensos a desatinos. Mas é dever dos mais velhos orientá-los, ensinar-lhes os rudimentos da vida, como: o respeito, os bons costumes, a sensatez, a etiqueta, as regras, as leis, ter bom comportamento e etc. Das autoridades se aguardam atitudes para preservar tudo isto, principalmente quando se trata daquelas responsáveis pela educação da juventude que é o futuro do País.
Não custaria muito a estas autoridades fazerem um programa civilizado de trote. Trotes edificantes e educativos, como, por exemplo, distribuir cestas básicas, doar sangue, prestar serviços comunitários, dar assistência às crianças, velhos e carentes.
A fim de que não pairem dúvidas, já que saímos, nesta fase do artigo, da condição de cronista para a de crítico, vamos ser mais claros. É preciso ter atitudes. E estas é que faltam dos responsáveis para por fim nestes vexames que nada constroem. Pelo contrário, liquida a pouca dignidade que ainda resta da nossa juventude, ao se exporem ao ridículo nas ruas da cidade.
Desculpe o mau jeito, mas um pouco de juízo e de responsabilidade não fariam mal àqueles que têm a missão de orientar, conduzir e educar a juventude. Que nada mais fazem do que formar os responsáveis pelo futuro do Estado e do País. E se espera muito destes moços e moças.
(*) É advogado em Cuiabá. E-mail – rgnery@terra.com.br
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