Estadão
O Palmeiras está a três pontos de garantir o retorno para a elite nacional e acabar com o sofrimento que se tornou jogar a Série B. A matemática na próxima rodada é simples. Se vencer, está na Série A. Caso não consiga cumprir com a obrigação, tamanha disparidade entre as equipes, terá que torcer por uma grande e improvável combinação de resultados se apenas empatar com o São Caetano. Se perder, terá que adiar a festa.
Como o acesso parece favas contadas, a ordem é pensar no futuro. O ano de 2014 será um dos mais importantes da história do clube. Além de comemorar 100 anos de fundação, ainda terá a inauguração de sua nova casa, a Allianz Parque. No meio de tudo isso, as finanças do clube agonizam e o marketing se torna um dos setores mais importantes do clube. Mas também é um dos mais criticados desde a chegada de Paulo Nobre. A reclamação se dá pelo fato do clube passar a maior parte de 2013 sem um patrocínio master na camisa. A ausência de uma marca no setor mais nobre da camisa é lamentado e considerado um erro até mesmo por quem gerencia o marketing. Para minimizar essa falha, o setor tem dado um retorno muito melhor do que o esperado e a ausência de uma empresa no uniforme não está sendo tão sentida assim.
Em apenas seis meses de trabalho da nova diretoria, o clube arrecadou R$ 11,5 milhões de novas receitas, somando valores reajustados de contratos já em vigência e novas receitas. Para se ter ideia, a Kia, antiga patrocinadora master do clube e que ficou até o término do Campeonato Paulista, pagava R$ 18 milhões por temporada, algo em torno de R$ 1,5 milhão por mês. “Estamos trabalhando e fazendo revisão de todos os contratos. Esse é um trabalho difícil, porque o mercado está retraído, mas acredito que estamos no caminho certo”, disse Marcelo Giannubilo, diretor de marketing do Palmeiras, em entrevista exclusiva ao Estado.
O que mais deu certo e é motivo de orgulho por parte dos dirigentes é o Avanti, programa de sócio-torcedor. O time passou de R$ 100 mil mensais de arrecadação para R$ 800 mil, o que dá um aumento de receitas de R$ 4 milhões nos seis meses de trabalho do marketing. E a camisa também gerou lucros. O acordo com a Tim, que anuncia dentro dos números da camisas, passou de R$ 1,4 milhão para R$ 2 milhões. Além disso, logo depois de anunciar o novo nome da arena - Allianz Parque - o clube selou um patrocínio pontual com a Allianz por dois jogos e conseguiu obter R$ 350 mil para exibir a marca em dois jogos.
Até mesmo alguns eventos que eram prejuízo na certa, como as festas para comemorar o aniversário do clube, se tornaram algo lucrativo. “Pela primeira vez conseguimos arrecadar com uma festa de aniversário. Conseguimos mais de R$ 400 mil”, conta, orgulhoso Giannubilo. Acordos pequenos que não são divulgados ou representam pouca coisa para torcedores também ajudam a inflacionar os números e diminuir o prejuízo, como acordo com posto de gasolina que vende ingressos dos jogos da equipe ou com empresas de bebidas para a reforça da Academia de Futebol. O presidente Paulo Nobre aponta o marketing como um setor fundamental para conseguir arrecadar fundos que permitam a montagem de um elenco competitivo para o tão esperado ano de centenário.
CAMISA LIMPA
Mas apesar de todo o trabalho, a falta de patrocínio na camisa incomoda torcedores e afeta o caixa do clube. Giannubilo admite a falha, mas acredita que a Copa do Mundo e a Série B afastam empresas que poderiam investir no time. “Este é um ano extremamente difícil, porque tem a Copa do Mundo e alguns patrocinadores optam pelo investimento na televisão, por causa da visibilidade muito maior. Tudo isso dá uma freada no mercado. Outra questão é que o time está na Série B e poucos jogos são televisionados na TV aberta”, disse o diretor, que em seguida admitiu. “Está mais difícil do que eu imaginava."
Um problema que fez o time ficar para trás na busca por anunciantes foi a demora para abrir negociações. Desde a gestão de Arnaldo Tirone, já era sabido que a Kia não ficaria, mas o clube só foi atrás de parceiros em fevereiro, quando Paulo Nobre assumiu o clube. A maioria das empresas já tinham fechado o caixa, então restou a alternativa de fazer alguns patrocínios pontuais, mas em nome da grandeza da instituição, a ideia foi abortada. “Temos que ter receitas de time grandes”, resumiu Giannubilo. A confiança em dias melhores é grande. A expectativa é anunciar o tão esperado patrocinador até o fim do mês que vem.
O Palmeiras está a três pontos de garantir o retorno para a elite nacional e acabar com o sofrimento que se tornou jogar a Série B. A matemática na próxima rodada é simples. Se vencer, está na Série A. Caso não consiga cumprir com a obrigação, tamanha disparidade entre as equipes, terá que torcer por uma grande e improvável combinação de resultados se apenas empatar com o São Caetano. Se perder, terá que adiar a festa.
Como o acesso parece favas contadas, a ordem é pensar no futuro. O ano de 2014 será um dos mais importantes da história do clube. Além de comemorar 100 anos de fundação, ainda terá a inauguração de sua nova casa, a Allianz Parque. No meio de tudo isso, as finanças do clube agonizam e o marketing se torna um dos setores mais importantes do clube. Mas também é um dos mais criticados desde a chegada de Paulo Nobre. A reclamação se dá pelo fato do clube passar a maior parte de 2013 sem um patrocínio master na camisa. A ausência de uma marca no setor mais nobre da camisa é lamentado e considerado um erro até mesmo por quem gerencia o marketing. Para minimizar essa falha, o setor tem dado um retorno muito melhor do que o esperado e a ausência de uma empresa no uniforme não está sendo tão sentida assim.
Em apenas seis meses de trabalho da nova diretoria, o clube arrecadou R$ 11,5 milhões de novas receitas, somando valores reajustados de contratos já em vigência e novas receitas. Para se ter ideia, a Kia, antiga patrocinadora master do clube e que ficou até o término do Campeonato Paulista, pagava R$ 18 milhões por temporada, algo em torno de R$ 1,5 milhão por mês. “Estamos trabalhando e fazendo revisão de todos os contratos. Esse é um trabalho difícil, porque o mercado está retraído, mas acredito que estamos no caminho certo”, disse Marcelo Giannubilo, diretor de marketing do Palmeiras, em entrevista exclusiva ao Estado.
O que mais deu certo e é motivo de orgulho por parte dos dirigentes é o Avanti, programa de sócio-torcedor. O time passou de R$ 100 mil mensais de arrecadação para R$ 800 mil, o que dá um aumento de receitas de R$ 4 milhões nos seis meses de trabalho do marketing. E a camisa também gerou lucros. O acordo com a Tim, que anuncia dentro dos números da camisas, passou de R$ 1,4 milhão para R$ 2 milhões. Além disso, logo depois de anunciar o novo nome da arena - Allianz Parque - o clube selou um patrocínio pontual com a Allianz por dois jogos e conseguiu obter R$ 350 mil para exibir a marca em dois jogos.
Até mesmo alguns eventos que eram prejuízo na certa, como as festas para comemorar o aniversário do clube, se tornaram algo lucrativo. “Pela primeira vez conseguimos arrecadar com uma festa de aniversário. Conseguimos mais de R$ 400 mil”, conta, orgulhoso Giannubilo. Acordos pequenos que não são divulgados ou representam pouca coisa para torcedores também ajudam a inflacionar os números e diminuir o prejuízo, como acordo com posto de gasolina que vende ingressos dos jogos da equipe ou com empresas de bebidas para a reforça da Academia de Futebol. O presidente Paulo Nobre aponta o marketing como um setor fundamental para conseguir arrecadar fundos que permitam a montagem de um elenco competitivo para o tão esperado ano de centenário.
CAMISA LIMPA
Mas apesar de todo o trabalho, a falta de patrocínio na camisa incomoda torcedores e afeta o caixa do clube. Giannubilo admite a falha, mas acredita que a Copa do Mundo e a Série B afastam empresas que poderiam investir no time. “Este é um ano extremamente difícil, porque tem a Copa do Mundo e alguns patrocinadores optam pelo investimento na televisão, por causa da visibilidade muito maior. Tudo isso dá uma freada no mercado. Outra questão é que o time está na Série B e poucos jogos são televisionados na TV aberta”, disse o diretor, que em seguida admitiu. “Está mais difícil do que eu imaginava."
Um problema que fez o time ficar para trás na busca por anunciantes foi a demora para abrir negociações. Desde a gestão de Arnaldo Tirone, já era sabido que a Kia não ficaria, mas o clube só foi atrás de parceiros em fevereiro, quando Paulo Nobre assumiu o clube. A maioria das empresas já tinham fechado o caixa, então restou a alternativa de fazer alguns patrocínios pontuais, mas em nome da grandeza da instituição, a ideia foi abortada. “Temos que ter receitas de time grandes”, resumiu Giannubilo. A confiança em dias melhores é grande. A expectativa é anunciar o tão esperado patrocinador até o fim do mês que vem.
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