Eraí Maggi diz que ‘governo não tem força para fazer as coisas andarem’
Fonte: AgroOlhar
O empresário rural e proprietário da Sementes Bom Futuro (maior produtor de soja do país), Eraí Maggi Scheffer, disse, nesta terça-feira, durante um evento em São Paulo, que a concessão de licenças ambientais para novas obras de infraestrutura é o maior entrave aos investimentos em logística no país.
"O problema no Brasil não é, nunca foi dinheiro. É burocrático, normativo. O governo não tem força para fazer as coisas andarem", comentou Eraí, ao jornal Valor Econômico.
Segundo o produtor, algumas obras pontuais e de custo relativamente baixo podem aliviar a pressão sobre os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Entre as obras, ele destaca a pavimentação da BR-080 no trecho de 180 quilômetros entre Ribeirão Cascalheira (MT) e Luís Alves (GO), por onde passa a ferrovia Norte-Sul, que dá acesso ao Porto de Itaqui (MA).
"Perco todos os anos R$ 30 milhões por não poder utilizar esse trecho. É uma obra que poderíamos fazer e que se pagaria em poucos meses, e por onde poderíamos escoar três milhões ou quatro milhões de toneladas, mas está parada há anos à espera das licenças ambientais", critica Maggi.
O megaprodutor afirmou, ainda, que as obras de pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao Porto de Santarém (PA), estão de fato avançadas.
"Para mim, [a pavimentação da rodovia] deixou de ser um problema. A questão agora são as dificuldades para destravar os investimentos em Santarém", diz, referindo-se às obras portuárias.
Para Eraí e os outros empresários que estiveram no evento promovido pela Agroconsult, as dificuldades para embarcar soja e milho nos portos de Santos e Paranaguá já surtem efeito sobre a comercialização da safra 2012/13.
Fonte: AgroOlhar
O empresário rural e proprietário da Sementes Bom Futuro (maior produtor de soja do país), Eraí Maggi Scheffer, disse, nesta terça-feira, durante um evento em São Paulo, que a concessão de licenças ambientais para novas obras de infraestrutura é o maior entrave aos investimentos em logística no país.
"O problema no Brasil não é, nunca foi dinheiro. É burocrático, normativo. O governo não tem força para fazer as coisas andarem", comentou Eraí, ao jornal Valor Econômico.
Segundo o produtor, algumas obras pontuais e de custo relativamente baixo podem aliviar a pressão sobre os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Entre as obras, ele destaca a pavimentação da BR-080 no trecho de 180 quilômetros entre Ribeirão Cascalheira (MT) e Luís Alves (GO), por onde passa a ferrovia Norte-Sul, que dá acesso ao Porto de Itaqui (MA).
"Perco todos os anos R$ 30 milhões por não poder utilizar esse trecho. É uma obra que poderíamos fazer e que se pagaria em poucos meses, e por onde poderíamos escoar três milhões ou quatro milhões de toneladas, mas está parada há anos à espera das licenças ambientais", critica Maggi.
O megaprodutor afirmou, ainda, que as obras de pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao Porto de Santarém (PA), estão de fato avançadas.
"Para mim, [a pavimentação da rodovia] deixou de ser um problema. A questão agora são as dificuldades para destravar os investimentos em Santarém", diz, referindo-se às obras portuárias.
Para Eraí e os outros empresários que estiveram no evento promovido pela Agroconsult, as dificuldades para embarcar soja e milho nos portos de Santos e Paranaguá já surtem efeito sobre a comercialização da safra 2012/13.
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