terça-feira, 13 de setembro de 2011

Porque será???

Apenas 5 clientes vão à polícia após assalto a cofres do Itaú

Cofres revirados depois do assalto
Folha de São Paulo

Apenas cinco pessoas procuraram a polícia até agora declarando-se vítimas do assalto aos cofres particulares do Itaú ocorrido há duas semanas na avenida Paulista.
O banco disse à polícia de São Paulo que foram violados 170 cofres, dos quais 142 estavam alugados a clientes.

A polícia diz acreditar que parte dos clientes pode estar com medo de ser vítima novamente -como o acesso a boletins de ocorrência é público, os ladrões podem descobrir quem são os donos das joias, por exemplo, e pedir dinheiro para devolvê-las.

Uma outra possibilidade, de acordo com a polícia, é que nem todos os clientes conseguem (ou podem) comprovar a relação de bens levados.

Apenas ontem o Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) recebeu os vídeos, enviados pelo banco, com imagens dos suspeitos. Até então, a polícia tinha reprodução em papel de algumas imagens.
A explicação da Polícia Civil para essa demora nas investigações é ter havido um erro de comunicação (e avaliação) entre a delegacia de bairro e a especializada.

O crime ocorreu entre os dias 27 e 28 do mês passado. Cerca de 12 homens invadiram o banco, por volta das 23h50. Eles ficaram na agência por quase dez horas.

Procurado na noite de ontem, o Itaú não comentou o caso. Em nota na semana passada, afirmou estar colaborando com as investigações.

Nota do Blog: Mais do que óbvio que as pessoas não procuraram a Polícia para relacionar os bens roubados por não terem como comprovar a origem desses bens. Certamente se tais bens constassem da Declaração de Bens da Receita Federal, de há muito já teriam feito seus respectivos B.Os. O que prova que somente em um Banco em cofres particulares cujo conteúdo não é necessário efetuar a declaração do que alí consta, já existe tanta gente com muito mas muito dinheiro seja em espécie, seja em jóias, imaginem nas centenas de cofres particulares em agências espalhadas pelo País.  

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