quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tempo da juta (2)

Recebemos do querido amigo Padre Sidney Canto que se encontra em São Paulo, o seguinte comentário a respeito do artigo do Padre Edilberto Sena: Tempo da juta.

Agradecemos ao amigo padre Sidney pela audiência e tomo a liberdade de lhe expor uma pergunta que fiz alguns dias seja pelo próprio blog, seja através de amigos da imprensa santarena a respeito de um assunto recente:

.... Por que uma grande empresa da área de construção e que estava praticamente acertada que iria montar uma fábrica de cimento em Santarém, gerando cerca de 500 empregos diretos, já nos descontos resolveu não mais investir em nossa cidade, optando por Manaus?

Até agora amigo padre Sidney ninguém veio dizer os motivos. Repito que se trata de algo muito, mas , muito recente. Forte abraço

Padre Sidney Canto disse...
Só para enriquecer ainda mais o post do meu irmão presbítero Edilberto Sena:
Óbidos também tinha, na mesma época uma fabrica de beneficiamento de juta e também de castanha do pará.
Santarém também teve, ao lado da Tecejuta, uma fábrica de luvas de borracha (aproveitando o nosso latex) empreendimento do então jovem Francisco Lobato, que anos mais tarde mudou a indústria para São Paulo.
Também tivemos fábricas de redes, refrigerantes e até mesmo de pólvora...
Reforço a pergunta: será que o investimento em indústrias era só no "antigamente"? Porque não se investe mais na geração de empregos e na criação do tão falado "parque industrial".
As vezes ouço alguns comerciantes falarem que o comércio em Santarém está fraco. E vai continuar fraco se as classes não se unirem e fazerem como o Elias Pinto: correr atrás de industrias que gerem renda, para alimentar o comércio e o crescimento de Santarém.

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