Certo dia um grande e famoso cientista recebeu em sua casa alguns de seus amigos. Ao passar pela sala os visitantes depararam-se com uma maquete do Sistema Solar. Por ser muito bonita, e deveras muito bem feita, perguntaram ao anfitrião quem havia criado tal obra, ao que ele respondeu: “Ninguém, ela simplesmente apareceu aí!”. Intrigados e surpresos, imediatamente surgiram contestações de que tal obra nunca poderia ter surgido do nada... Então o grande cientista afirmou: “Como sois capazes de afirmar que uma maquete tem que ter necessariamente um criador, se negais a existência do CRIADOR da obra original, que inspirou a maquete?”.
Nos meios acadêmicos e científicos de hoje buscam-se muitas respostas para as muitas perguntas que surgem em nosso dia a dia. Mas, quando nos reportamos para a busca da VERDADE suprema e absoluta, que muitas vezes está tão clara e nítida aos nossos olhos, nós a negamos. Preferimos acreditar nas idéias e ideologias, mas, não acreditamos naquele que é a fonte de todas as idéias e que é capaz de superar todas as ideologias apenas com o simples fato de amar incondicionalmente a todos nós! Muitas vezes ficamos cegos diante da obra criada e não percebemos que ao nosso redor está sempre presente a obra verdadeira e original de Deus. Preferimos negá-la, destruí-la ou simplesmente nos manter indiferente ao tudo que existe em nosso redor, caindo assim na armadilha de um comodismo cruel e desumano permeado de omissões ante a destruição da obra original de DEUS. Ao afirmar a nossa fé em DEUS queremos afirmar que somos criaturas de um CRIADOR que nos inspira em nossas “maquetes” da vida, pois sua fagulha criadora pulsa dentro em nós através do seu AMOR!
Pense e reflita!
(*) Sacerdote santareno e foi ordenado presbítero no dia 28 de dezembro de 2001. É membro da Academia de Letras e Artes de Santarém, como escritor e pesquisador da história da sua Diocese já tendo dois livros publicados e outros dois inéditos.
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