PCdoB já admite que errou mantendo Orlando Silva no Ministério do Esporte
José Cruz (*)Na coluna de Cláudio Humberto, hoje
"O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, confessou internamente que foi um erro ter forçado a barra para manter Orlando Silva no Ministério do Esporte. Isso irritou a presidenta Dilma e fragilizou o ministro. Agora, os comunistas já falam que o melhor seria encontrar uma saída honrosa para Orlando e nomear Luciana Santos em seu lugar. Agora é tarde. O PCdoB perdeu a Autoridade Pública Olímpica para o PMDB."
Enquanto isso...
Orlando Silva continua viajando pelas 12 cidades-sedes, para apresentar um relatório a presidente Dilma sobre a situação de cada obra.
Em Brasília, o Correio Braziliense publica mais uma reportagem com o governador Agnelo Queiroz, o comunista que virou católico da noite para o dia.
“Capital turbina as obras”, diz a reportagem, para mostrar que o governador desafia a decisão da presidente Dilma Rousseff de levar para São Paulo o jogo de abertura da Copa 2014.
Enquanto essa indefinição é capítulo repetido de novela chata, o governo vai turbinando, isso sim, o bolso das empreiteiras, pois as obras no estádio Mané Garrincha têm estrutura para receber 71 mil pessoas.
Portanto, aquela história de “adaptar” a capacidade à decisão do local do jogo de abertura é promessa de político, ou seja, não vale nada.
“Estamos no páreo. Garanto que nossa capital tem todas as condições para receber a abertura da Copa. Vamos entregar o Estádio Nacional de Brasília para a Copa das Confederações (2013) em dezembro de 2012”..
Entenderam? Brasília, síntese da corrupção nacional, pois abriga, no Legislativo, representantes de todos os Estados, terá mesmo um espetacular estádio para 71 mil pessoas destinado a receber meia dúzia de jogos.
E Agnelo discursa como se fôssemos idiotas.
Ora, governador, a cidade está abandonada! O Senhor ainda não tomou uma grande decisão para tirar a Capital da República do pódio da vergonha e vem nos falar em estádio monumental numa cidade sem futebol?
Fica mais um alerta de quem vê mentira e ilusão enorme nisso tudo. E, depois, o povão que reze para pagar a conta, quem sabe em missa campal, no Manezão.
(*) Jornalista e cobre há mais de 20 anos os bastidores da política e economia do esporte, acompanhando a execução orçamentária do governo, a produção de leis e o uso de verbas estatais na área esportiva.
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