terça-feira, 8 de março de 2011

Exportações de milho

Exportações brasileiras de milho crescem 15,5% em fevereiro

Em novo desempenho excepcional o milho fechou fevereiro com exportação de 1,18 milhões de toneladas de milho, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O volume embarcado mostrou crescimento de 15,5% em relação ao mês de janeiro, mas não superou os de setembro e dezembro que foram os maiores da série histórica para um único mês.

Em relação às exportações realizadas em fevereiro de 2010, a alta é ainda mais impressionante, pois somaram menos da metade dos embarques de milho realizados este ano.
Os números confirma m recorde para o mês, que tinha visto o maior volume de exportação em fevereiro no ano 2009, quando foram embarcadas 749,45 mil toneladas de milho.

A menor diferença estoque/produção mundial nesta safra explica este momento excepcional para a commodity que, como já ironizamos em outras análises, vive seu momento soja, disputando a preferência de escoamento do interior até os portos de uma forma como nunca se viu antes.
A boa notícia é que enquanto o Brasil dispor de excedente exportável haverá demanda para o produto, pois já se sabe que o crescimento de produção esperado para a próxima safra do maior produtor mundial, os Estados Unidos, não será suficiente para elevar os estoques mundiais, isso porque a demanda deve ser ainda mais forte tanto da indústria quanto da criação animal.

Da mesma forma o preço médio também apresentou incremento, passando de US$ 244,67/ton em janeiro para US$ 264,54/ton no mês encerrado esta semana, o que comprova a curva de alta dos preços de exportação do milho brasileiro.

Nota do Blog:  E nós aqui com porto na porta batemos palmas. Alguém poderá dizer que não temos produção de milho. Realmente, não temos. Mas, porque não tê-la? Milho é um produto tipicamente de agricultura familiar. Pode-se plantar a mão (com matracas), se colher à mão e debulha-se também a mão. Temos centenas de comunidades que poderiam fazer do milho seus alicerces de crescimento. Mas, sem incentivo não há produção, sem produção não há compradores e sem compradores a exportação se torna utopia.  E não precisariamos pensar em exportação para fora do País. Poderiamos pensar em exportar para o nordeste (Recife e Fortaleza) para abastecimento a avicultura nordestina concentrada nesses estados e já seria de enorme valia barateando os custos dos granjeiros daquelas regiôes. Enquanto isso vão fazendo bosquinho em torno do porto!!!! Viva Santarém !!!!

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