Cristovam Buarque (*)
Felizmente surgiu nestes últimos dias movimentos em defesa da Petrobras.
Empresa que orgulha o Brasil e da qual o Brasil depende. Mas é surpreendente que estes movimentos não estejam denunciando quem envenenou nossa empresa.
A Petrobras foi envenenada por diretores corruptos aliados a empresas corruptas.
Juntos superfaturaram obras, roubaram dinheiro do País, degradaram nossa empresa.
A Petrobras foi envenenada pelo aparelhamento partidário que escolheu dirigentes despreparados para os cargos, selecionados apenas pela carneirinho partidária.
A Petrobras foi envenenada pelo conluio entre os dirigentes políticos e os diretores aparelhados que ofereceram facilidades e lucro majorado às empresas, em troca de propinas para enriquecimento pessoal ou com o objetivo de financiar campanhas eleitorais.
A Petrobras foi envenenada pela manipulação dos preços de seus produtos reprimidos abaixo das necessidades financeiras, para esconder a inflação. O governo sacrificou a Petrobras com superfaturamento de obras para obter financiamento de campanha e rebaixamento nos preços de seus produtos para enganar a população.
A Petrobras foi envenenada pela exigência de investimentos além de suas possibilidades, como forma de justificar o marketing de que o Pré-Sal salvaria a Nação, educaria as crianças, construiria a infra-estrutura.
A Petrobras foi envenenada pela teimosia de manter dirigentes que há meses não passam credibilidade, nem demonstram capacidade para conduzir a empresa.
A Petrobras foi envenenada pelo silêncio de muitos de seus servidores que sabiam ou desconfiavam dos mal feitos e da má gestão mas calaram por apego aos cargos, por partidarismo ou por medo.
A Petrobras foi envenenada também pela imprensa, mas não pelo fato de estar divulgando as notícias e sim pela incapacidade investigativa que descobrisse em tempo o que se passava dentro da empresa. Não fizeram com a Petrobras o que fizeram com o mensalão. Não é por acaso que o nome mensalão foi apelidado pela mídia e o nome Lava a Jato pela Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça. A mídia apenas notícia o que dizem investigadores e delatores premiados, ela não descobriu nada. Felizmente porém divulga o que não foi capaz de descobrir.
A Petrobras foi envenenada pela base de apoio do governo no Congresso, que não deixou que a CPI desnudasse em tempo o envenenamento a que ela estava sendo submetida.
E a Petrobras está sendo envenenada agora por aqueles que silenciaram durante todos os meses das descobertas das propinas, dos desmandos e agora dizem defender a nossa empresa, sem identificar os envenenadores, sem denunciar todos os responsáveis pelo crime ainda pior do que corrupção, crime de lesa pátria cometido.
(*) É engenheiro mecânico, economista, educador, professor universitário e político filiado ao PDT. É o criador da Bolsa-Escola, que foi implantada pela primeira vez em seu governo no Distrito Federal. É senador da República
Felizmente surgiu nestes últimos dias movimentos em defesa da Petrobras.
Empresa que orgulha o Brasil e da qual o Brasil depende. Mas é surpreendente que estes movimentos não estejam denunciando quem envenenou nossa empresa.
A Petrobras foi envenenada por diretores corruptos aliados a empresas corruptas.
Juntos superfaturaram obras, roubaram dinheiro do País, degradaram nossa empresa.
A Petrobras foi envenenada pelo aparelhamento partidário que escolheu dirigentes despreparados para os cargos, selecionados apenas pela carneirinho partidária.
A Petrobras foi envenenada pelo conluio entre os dirigentes políticos e os diretores aparelhados que ofereceram facilidades e lucro majorado às empresas, em troca de propinas para enriquecimento pessoal ou com o objetivo de financiar campanhas eleitorais.
A Petrobras foi envenenada pela manipulação dos preços de seus produtos reprimidos abaixo das necessidades financeiras, para esconder a inflação. O governo sacrificou a Petrobras com superfaturamento de obras para obter financiamento de campanha e rebaixamento nos preços de seus produtos para enganar a população.
A Petrobras foi envenenada pela exigência de investimentos além de suas possibilidades, como forma de justificar o marketing de que o Pré-Sal salvaria a Nação, educaria as crianças, construiria a infra-estrutura.
A Petrobras foi envenenada pela teimosia de manter dirigentes que há meses não passam credibilidade, nem demonstram capacidade para conduzir a empresa.
A Petrobras foi envenenada pelo silêncio de muitos de seus servidores que sabiam ou desconfiavam dos mal feitos e da má gestão mas calaram por apego aos cargos, por partidarismo ou por medo.
A Petrobras foi envenenada também pela imprensa, mas não pelo fato de estar divulgando as notícias e sim pela incapacidade investigativa que descobrisse em tempo o que se passava dentro da empresa. Não fizeram com a Petrobras o que fizeram com o mensalão. Não é por acaso que o nome mensalão foi apelidado pela mídia e o nome Lava a Jato pela Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça. A mídia apenas notícia o que dizem investigadores e delatores premiados, ela não descobriu nada. Felizmente porém divulga o que não foi capaz de descobrir.
A Petrobras foi envenenada pela base de apoio do governo no Congresso, que não deixou que a CPI desnudasse em tempo o envenenamento a que ela estava sendo submetida.
E a Petrobras está sendo envenenada agora por aqueles que silenciaram durante todos os meses das descobertas das propinas, dos desmandos e agora dizem defender a nossa empresa, sem identificar os envenenadores, sem denunciar todos os responsáveis pelo crime ainda pior do que corrupção, crime de lesa pátria cometido.
(*) É engenheiro mecânico, economista, educador, professor universitário e político filiado ao PDT. É o criador da Bolsa-Escola, que foi implantada pela primeira vez em seu governo no Distrito Federal. É senador da República
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