Blog do Fucs
Desde que as pesquisas apontaram uma queda vertiginosa em sua popularidade, colocando-o no topo do ranking dos prefeitos de capitais com pior avaliação do país, o alcaide paulistano, Fernando Haddad, iniciou uma ofensiva para tentar mostrar o lado “moderno” de sua administração. A realidade, porém, é bem diferente da fantasia criada pelos marqueteiros de Haddad e do PT, que procuram abrir uma trincheira na cidade que jogou o partido na lona nas eleições de 2014. Para quem não se lembra, a votação de Dilma na capital paulista não passou de 26% dos votos no primeiro turno, a pior do PT desde 1994, e a de Alexandre Padilha, o candidato petista ao governo do estado, foi ainda menor – apenas 18% dos votos.
Não é preciso ser cientista político, nem PH.D. em urbanismo, para entender o tombo de Haddad nas pesquisas. Basta andar pela cidade para saber por que o seu índice de rejeição é tão alto. Ao contrário do que ele diz, sua baixa popularidade tem pouca ou nenhuma relação com o Petrolão e outros escândalos de corrupção que abalam a República. Tem a ver principalmente com as ações populistas que Haddad tomou desde que assumiu o poder, no início de 2013.
Diante de seus feitos em pouco mais de dois anos de governo, Haddad se habilita, desde já, a conquistar um lugar privilegiado na galeria dos piores prefeitos de São Paulo em todos os tempos. Se chegar lá, como tudo leva a crer até agora, ele deverá se unir no pódio a Luíza Erundina, que governou a cidade de 1983 a 1987, quando ainda estava no PT, e ao malufista Celso Pitta, que a sucedeu, dois ícones da má gestão na cidade.
Abaixo, você pode conferir sete barbaridades cometidas por Haddad à frente da prefeitura de São Paulo, que jamais deverão ser esquecidas pela população.
1. A criação das piores ciclovias do mundo
Obviamente, ninguém é contra as ciclovias por princípio. O que muita gente contesta são as ciclovias que Haddad está implantando na cidade. Consideradas como uma vitrine de sua administração, por mais absurdo que isso possa parecer, as ciclovias de Haddad, nem mereceriam ser chamadas como tais, de tão ruins que são, de tão improvisadas que são. Elas não passam de faixas pintadas de vermelho a esmo no asfalto – não por acaso, ele recebeu a alcunha de “prefeito Suvinil”. Implantadas sem qualquer critério técnico, sem proteção para o ciclista e sem tratamento adequado para o piso, as “ciclovias” paulistanas espalham-se por bairros estritamente residenciais e vias de tráfego reduzido, que não precisariam reservar espaço para bicicletas, porque elas não precisam disputá-lo com carros e ônibus. Haddad ainda combinou faixas para as ciclovias com faixas exclusivas para ônibus (leia abaixo) em vias superestreitas, que não comportariam nem uma coisa, nem outra. Ao contrário do que aconteceu em Nova York, onde a ciclovia merece o nome que tem e foi discutida longamente com associações de moradores e ciclistas, em São Paulo tudo foi decidido nos gabinetes da prefeitura da noite para o dia, por orientação dos marqueteiros, interessados em criar uma marca para a sua administração.
Até em pistas de mão dupla, com espaço para apenas um carro em cada sentido e nas quais também circulam coletivos, ele implantou as tais ciclovias. Mais que a qualidade da obra, o que parece importar mesmo para Haddad é o volume. É poder dizer na propaganda oficial que São Paulo já fez “X” quilômetros de ciclovias. Neste quesito, temos de reconhecer, ele leva a taça.
2. A implantação de pistas exclusivas de ônibus fora dos grandes corredores de tráfego Haddad subverteu a boa gestão urbana ao promover a proliferação indiscriminada de pistas exclusivas para ônibus. Como no caso das ciclovias, sem critérios técnicos para justificá-las. Em vez de se preocupar em isolar a circulação dos coletivos nas grandes vias, com obras de qualidade, como ocorreu nos corredores 9 de Julho/Santo Amaro e Rebouças/Consolação, ele implantou vias exclusivas para ônibus em ruas estreitas, sem condições de abrigá-las. Algumas faixas de ônibus ora estão do lado direito, ora do lado esquerdo, obrigando os coletivos a atravessar em diagonal a pista, complicando ainda mais o caótico trânsito da cidade. Muita gente venera os engenheiros de tráfego da CET paulistana, mas o traçado das pistas exclusivas de ônibus da cidade e outras soluções estapafúrdias de trânsito, como nos casos em que uma rua vira contramão de repente, não reforçam a fama.
3. A invasão recorde de terrenos municipais
É provável que em nenhuma outra gestão a prefeitura paulistana tenha sido tão conivente com a invasão de terrenos por grupos organizados, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Segundo levantamento publicado pelos jornais, os ativistas ocupam hoje 16 terrenos municipais, a maioria dos quais reservada para praças e jardins, sem que a prefeitura tenha tomado qualquer providência para realizar a reintegração de posse, inclusive em áreas de mananciais e de preservação ambiental. Em vez de preservar a propriedade pública, Haddad mantém com o MTST e outras organizações do gênero, que promovem a ocupação ilegal de terrenos, uma relação de incômoda promiscuidade.
Para aprovar o novo Plano Diretor da cidade, que promoveu modificações na legislação defendida pelos ativistas, Haddad sugeriu até que eles fossem em massa à Câmara Municipal para forçar sua aprovação, o que acabou ocorrendo, depois que eles incendiaram o Centro de São Paulo e criaram barricadas para se defender das forças de segurança. Quando o MTST invadiu um terreno privado em Itaquera, na zona leste da cidade, Haddad convenceu Dilma a gastar R$ 30 milhões para comprar a área e repassá-la aos invasores. Ele também reservou aos grupos de ativistas, em especial os que atuam como braço do PT, uma parcela considerável do dinheiro da prefeitura para habitações populares. Em vez de entrar na fila como todo mundo, os militantes de carteirinha dessas organizações podem eleger seus próprios beneficiários ao programa de casa própria municipal.
4. O abandono das ações para recolhimento de mendigos, sem-teto e nóias das ruas Desde a gestão de Luíza Erundina na prefeitura de São Paulo, em meados dos anos 80, São Paulo não tinha tantos mendigos e sem-teto improvisando moradias e criando novas favelas em áreas públicas, em especial em praças e embaixo de viadutos, em toda a cidade. Das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, que são artérias vitais para o deslocamento da população, ao Minhocão, na região central, e à avenida dos Bandeirantes, o principal acesso à rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista, não há onde os sem-teto não tenham erguido barracos sem sofrer qualquer constrangimento. No Jaguaré, na zona oeste, eles chegaram a instalar uma corda para descer do viaduto para suas “moradias”. Hoje, fora o problema dos sem-teto, há ainda a proliferação dos nóias, como são chamados os viciados em crack, praticamente inexistentes na época de Erundina. Eles se espalharam pela cidade e costumam se reunir até em túneis para fumar a “pipa”. Em vez de oferecer um tratamento adequado aos nóias, a prefeitura criou um programa, que fracassou antes de decolar, para oferecer empregos a eles, mostrando total desconhecimento do vício e das exigências do tratamento.
5. A suspensão do Controlar e a ocupação de áreas de mananciais
Em cumprimento a uma promessa de campanha, Haddad acabou com o Controlar, o programa que obrigava os veículos emplacados na cidade, inclusive motos, ônibus e caminhões, os maiores vilões, a passar por uma verificação de emissões de poluentes.
No lugar do Controlar, que custava apenas R$ 50 por ano e tinha uma tecnologia exemplar para agendamento de vistorias pela internet, Haddad até agora não adotou nenhum outro programa, decorrida a metade de sua gestão.
Resultado: a emissão de monóxido de carbono em São Paulo, que havia alcançado quase 50% em 2011, segundo dados oficiais, voltou a subir em escala geométrica.
Além disso, Haddad faz vistas grossas à ocupação descarada de áreas de mananciais por grupos organizados, como o MTST, em especial na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, uma das últimas do gênero remanescentes na cidade. Numa era em que o mundo elegeu como uma de suas prioridades a preservação do meio ambiente, Haddad bota pilha nas ocupações ilegais feitas por grupos simpáticos ao PT, como o próprio MTST, que apoiaram a sua candidatura à prefeitura e à de Dilma à presidência.
6. A desvalorização do patrimônio histórico
Numa demonstração do apreço que tem pelo patrimônio histórico da cidade, Haddad autorizou a realização de grafites nos arcos da 23 de maio, chamados por ele de “muro de arrimo”, que foram restaurados pelo ex-prefeito Jânio Quadros.
A relevância histórica dos arcos havia sido reconhecida pelo Conpresp, o órgão municipal de proteção ao patrimônio, em 2002. De acordo com a legislação, a obra deveria ser “integralmente preservada”, mas Haddad patrocinou a sua mudança, ao estimular o Conpresp a rever a decisão anterior, no final do ano passado. Em lugar da beleza original dos arcos, São Paulo tem agora uma série de grafites, incluindo um retrato do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o “pai” do bolivarianismo contemporâneo, que Haddad considera como uma “manifestação de arte popular”.
7. A deterioração da Vila Madalena
Como se todo o resto não bastasse, Haddad ainda conseguiu detonar a Vila Madalena, que, por seu charme e pela agitação noturna, já foi tema de novela da Globo.
Outrora um dos endereços preferidos dos notívagos paulistanos e um dos bairros mais valorizados da cidade, a Vila Madalena transformou-se em palco de comemorações da Copa e de blocos de Carnaval por iniciativa da prefeitura. A “invasão” está assustando moradores e frequentadores tradicionais de seus bares, restaurantes, galerias e casas noturnas. Alguns moradores já se preparam, de acordo com informações publicadas nos jornais, para deixar a Vila, cujas casas foram transformadas em mictório e até em latrina a céu aberto. Muitas foram até depredadas em meio ao ziriguidum patrocinado pela Prefeitura. Isso sem falar no barulho produzido pelos visitantes até o amanhecer.
Se os comerciantes da Vila nunca foram exemplos de respeito Psiu, o programa de controle de barulho da cidade, agora o problema se potencializou como nunca antes se havia visto no bairro.
(*) José Fucs jornalista e repórter especial da revista Época
Desde que as pesquisas apontaram uma queda vertiginosa em sua popularidade, colocando-o no topo do ranking dos prefeitos de capitais com pior avaliação do país, o alcaide paulistano, Fernando Haddad, iniciou uma ofensiva para tentar mostrar o lado “moderno” de sua administração. A realidade, porém, é bem diferente da fantasia criada pelos marqueteiros de Haddad e do PT, que procuram abrir uma trincheira na cidade que jogou o partido na lona nas eleições de 2014. Para quem não se lembra, a votação de Dilma na capital paulista não passou de 26% dos votos no primeiro turno, a pior do PT desde 1994, e a de Alexandre Padilha, o candidato petista ao governo do estado, foi ainda menor – apenas 18% dos votos.
Não é preciso ser cientista político, nem PH.D. em urbanismo, para entender o tombo de Haddad nas pesquisas. Basta andar pela cidade para saber por que o seu índice de rejeição é tão alto. Ao contrário do que ele diz, sua baixa popularidade tem pouca ou nenhuma relação com o Petrolão e outros escândalos de corrupção que abalam a República. Tem a ver principalmente com as ações populistas que Haddad tomou desde que assumiu o poder, no início de 2013.
Diante de seus feitos em pouco mais de dois anos de governo, Haddad se habilita, desde já, a conquistar um lugar privilegiado na galeria dos piores prefeitos de São Paulo em todos os tempos. Se chegar lá, como tudo leva a crer até agora, ele deverá se unir no pódio a Luíza Erundina, que governou a cidade de 1983 a 1987, quando ainda estava no PT, e ao malufista Celso Pitta, que a sucedeu, dois ícones da má gestão na cidade.
Abaixo, você pode conferir sete barbaridades cometidas por Haddad à frente da prefeitura de São Paulo, que jamais deverão ser esquecidas pela população.
1. A criação das piores ciclovias do mundo
Obviamente, ninguém é contra as ciclovias por princípio. O que muita gente contesta são as ciclovias que Haddad está implantando na cidade. Consideradas como uma vitrine de sua administração, por mais absurdo que isso possa parecer, as ciclovias de Haddad, nem mereceriam ser chamadas como tais, de tão ruins que são, de tão improvisadas que são. Elas não passam de faixas pintadas de vermelho a esmo no asfalto – não por acaso, ele recebeu a alcunha de “prefeito Suvinil”. Implantadas sem qualquer critério técnico, sem proteção para o ciclista e sem tratamento adequado para o piso, as “ciclovias” paulistanas espalham-se por bairros estritamente residenciais e vias de tráfego reduzido, que não precisariam reservar espaço para bicicletas, porque elas não precisam disputá-lo com carros e ônibus. Haddad ainda combinou faixas para as ciclovias com faixas exclusivas para ônibus (leia abaixo) em vias superestreitas, que não comportariam nem uma coisa, nem outra. Ao contrário do que aconteceu em Nova York, onde a ciclovia merece o nome que tem e foi discutida longamente com associações de moradores e ciclistas, em São Paulo tudo foi decidido nos gabinetes da prefeitura da noite para o dia, por orientação dos marqueteiros, interessados em criar uma marca para a sua administração.
Até em pistas de mão dupla, com espaço para apenas um carro em cada sentido e nas quais também circulam coletivos, ele implantou as tais ciclovias. Mais que a qualidade da obra, o que parece importar mesmo para Haddad é o volume. É poder dizer na propaganda oficial que São Paulo já fez “X” quilômetros de ciclovias. Neste quesito, temos de reconhecer, ele leva a taça.
2. A implantação de pistas exclusivas de ônibus fora dos grandes corredores de tráfego Haddad subverteu a boa gestão urbana ao promover a proliferação indiscriminada de pistas exclusivas para ônibus. Como no caso das ciclovias, sem critérios técnicos para justificá-las. Em vez de se preocupar em isolar a circulação dos coletivos nas grandes vias, com obras de qualidade, como ocorreu nos corredores 9 de Julho/Santo Amaro e Rebouças/Consolação, ele implantou vias exclusivas para ônibus em ruas estreitas, sem condições de abrigá-las. Algumas faixas de ônibus ora estão do lado direito, ora do lado esquerdo, obrigando os coletivos a atravessar em diagonal a pista, complicando ainda mais o caótico trânsito da cidade. Muita gente venera os engenheiros de tráfego da CET paulistana, mas o traçado das pistas exclusivas de ônibus da cidade e outras soluções estapafúrdias de trânsito, como nos casos em que uma rua vira contramão de repente, não reforçam a fama.
3. A invasão recorde de terrenos municipais
É provável que em nenhuma outra gestão a prefeitura paulistana tenha sido tão conivente com a invasão de terrenos por grupos organizados, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Segundo levantamento publicado pelos jornais, os ativistas ocupam hoje 16 terrenos municipais, a maioria dos quais reservada para praças e jardins, sem que a prefeitura tenha tomado qualquer providência para realizar a reintegração de posse, inclusive em áreas de mananciais e de preservação ambiental. Em vez de preservar a propriedade pública, Haddad mantém com o MTST e outras organizações do gênero, que promovem a ocupação ilegal de terrenos, uma relação de incômoda promiscuidade.
Para aprovar o novo Plano Diretor da cidade, que promoveu modificações na legislação defendida pelos ativistas, Haddad sugeriu até que eles fossem em massa à Câmara Municipal para forçar sua aprovação, o que acabou ocorrendo, depois que eles incendiaram o Centro de São Paulo e criaram barricadas para se defender das forças de segurança. Quando o MTST invadiu um terreno privado em Itaquera, na zona leste da cidade, Haddad convenceu Dilma a gastar R$ 30 milhões para comprar a área e repassá-la aos invasores. Ele também reservou aos grupos de ativistas, em especial os que atuam como braço do PT, uma parcela considerável do dinheiro da prefeitura para habitações populares. Em vez de entrar na fila como todo mundo, os militantes de carteirinha dessas organizações podem eleger seus próprios beneficiários ao programa de casa própria municipal.
4. O abandono das ações para recolhimento de mendigos, sem-teto e nóias das ruas Desde a gestão de Luíza Erundina na prefeitura de São Paulo, em meados dos anos 80, São Paulo não tinha tantos mendigos e sem-teto improvisando moradias e criando novas favelas em áreas públicas, em especial em praças e embaixo de viadutos, em toda a cidade. Das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, que são artérias vitais para o deslocamento da população, ao Minhocão, na região central, e à avenida dos Bandeirantes, o principal acesso à rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista, não há onde os sem-teto não tenham erguido barracos sem sofrer qualquer constrangimento. No Jaguaré, na zona oeste, eles chegaram a instalar uma corda para descer do viaduto para suas “moradias”. Hoje, fora o problema dos sem-teto, há ainda a proliferação dos nóias, como são chamados os viciados em crack, praticamente inexistentes na época de Erundina. Eles se espalharam pela cidade e costumam se reunir até em túneis para fumar a “pipa”. Em vez de oferecer um tratamento adequado aos nóias, a prefeitura criou um programa, que fracassou antes de decolar, para oferecer empregos a eles, mostrando total desconhecimento do vício e das exigências do tratamento.
5. A suspensão do Controlar e a ocupação de áreas de mananciais
Em cumprimento a uma promessa de campanha, Haddad acabou com o Controlar, o programa que obrigava os veículos emplacados na cidade, inclusive motos, ônibus e caminhões, os maiores vilões, a passar por uma verificação de emissões de poluentes.
No lugar do Controlar, que custava apenas R$ 50 por ano e tinha uma tecnologia exemplar para agendamento de vistorias pela internet, Haddad até agora não adotou nenhum outro programa, decorrida a metade de sua gestão.
Resultado: a emissão de monóxido de carbono em São Paulo, que havia alcançado quase 50% em 2011, segundo dados oficiais, voltou a subir em escala geométrica.
Além disso, Haddad faz vistas grossas à ocupação descarada de áreas de mananciais por grupos organizados, como o MTST, em especial na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, uma das últimas do gênero remanescentes na cidade. Numa era em que o mundo elegeu como uma de suas prioridades a preservação do meio ambiente, Haddad bota pilha nas ocupações ilegais feitas por grupos simpáticos ao PT, como o próprio MTST, que apoiaram a sua candidatura à prefeitura e à de Dilma à presidência.
6. A desvalorização do patrimônio histórico
Numa demonstração do apreço que tem pelo patrimônio histórico da cidade, Haddad autorizou a realização de grafites nos arcos da 23 de maio, chamados por ele de “muro de arrimo”, que foram restaurados pelo ex-prefeito Jânio Quadros.
A relevância histórica dos arcos havia sido reconhecida pelo Conpresp, o órgão municipal de proteção ao patrimônio, em 2002. De acordo com a legislação, a obra deveria ser “integralmente preservada”, mas Haddad patrocinou a sua mudança, ao estimular o Conpresp a rever a decisão anterior, no final do ano passado. Em lugar da beleza original dos arcos, São Paulo tem agora uma série de grafites, incluindo um retrato do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o “pai” do bolivarianismo contemporâneo, que Haddad considera como uma “manifestação de arte popular”.
7. A deterioração da Vila Madalena
Como se todo o resto não bastasse, Haddad ainda conseguiu detonar a Vila Madalena, que, por seu charme e pela agitação noturna, já foi tema de novela da Globo.
Outrora um dos endereços preferidos dos notívagos paulistanos e um dos bairros mais valorizados da cidade, a Vila Madalena transformou-se em palco de comemorações da Copa e de blocos de Carnaval por iniciativa da prefeitura. A “invasão” está assustando moradores e frequentadores tradicionais de seus bares, restaurantes, galerias e casas noturnas. Alguns moradores já se preparam, de acordo com informações publicadas nos jornais, para deixar a Vila, cujas casas foram transformadas em mictório e até em latrina a céu aberto. Muitas foram até depredadas em meio ao ziriguidum patrocinado pela Prefeitura. Isso sem falar no barulho produzido pelos visitantes até o amanhecer.
Se os comerciantes da Vila nunca foram exemplos de respeito Psiu, o programa de controle de barulho da cidade, agora o problema se potencializou como nunca antes se havia visto no bairro.
(*) José Fucs jornalista e repórter especial da revista Época
Infelizmente isso e verdade...que dor no coracao e revolta que da! Os mendigos invadiram praticamentes todos parques, canteiros e viadutos no centro, paulista, consolacao, vila madalena, pinheiros, que odio! O cheiro de fezes e urina e insuportavel, alem de causar inseguranca e repudio na populacao que evita circular nas calcadas. Nunca vi Sao Paulo tao largada as moscas em 37 anos de vida como agora. Detesto esse prefeito.
ResponderExcluir