quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Greve no Maracanã

Reunião termina, e sindicato mantém greve nas obras do Maracanã

globoesporte.com

A paralisação dos operários que trabalham na obra do Maracanã para a Copa de 2014 já teve sua primeira consequência, mas ainda não tem prazo para terminar. Após reunião da comissão que representa o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) com membros do Consórcio Maracanã Rio 2014, os funcionários conseguiram que a adesão de todos a um plano de saúde fosse aprovada, uma reivindicação que já durava três meses. Porém, ainda não saíram satisfeitos.

- A reunião não acabou como a gente gostaria. A única coisa boa que conseguimos foi o plano de saúde, que começa a vigorar em 1° de setembro. Além disso, também fizemos com que os trabalhadores entrassem de bermuda na obra. Mas ainda estamos esperando a decisão do Consórcio sobre o resto e voltaremos às 17h para uma nova reunião – afirmou o presidente do Sitraicp, Nilson Duarte Costa, lembrando que a aprovação de outros pedidos também depende de membros do conselho do governo.

Além do plano de saúde, o sindicato também pede o aumento do vale-refeição mensal de R$ 110 para R$ 300, adiantamento quinzenal e aumento salarial para alguns operários que estão ganhando abaixo da média. Uma inspeção local também foi solicitada, após um dos funcionários da obra ter se ferido com uma explosão no local na quarta-feira, fato que iniciou a paralisação.

- O acidente poderia não ter acontecido. Contratamos peritos para medirem nível de poeira, roído na obra, por nossa conta. O consórcio está ciente. Eles virão aqui às 8h30m de terça-feira - contou Duarte.

Para o presidente do Straicp, caso a segunda reunião desta quinta-feira não resulte em progresso nas negociações, há possibilidade de que a obra continue parada.

- Se não conseguirmos mais benefícios, a Assembleia dos Trabalhadores, que vai se reunir amanhã de manhã, decidirá se a greve continua ou não, Por mim tem que continuar, mas depende deles – afirmou, acrescentando que não acredita que a paralisação vá acarretar em atraso nas obras, já que, segundo ele, o cronograma está “muito bom".

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