(Extraido do Blog da União Nacional Republicana )
O governo da província de Fukushima devolveu dinheiro enviado pela Cruz Vermelha para atender às vítimas do terremoto, tsunami e crise nuclear. Ocorreu o seguinte: as províncias, que equivalem aos estados no Brasil, fizeram estimativas do número de vítimas e casas destruídas pelas tragédias para receber dinheiro da Cruz Vermelha. No caso de Fukushima, o governo fez, recentemente, um novo levantamento e se deu conta de que o número real de vítimas é inferior ao estimado anteriormente. O governo de Fukushima devolveu todo o dinheiro excedente.
Cada iene. O equivalente a R$ 180 milhões. O Japão – como qualquer outro país – não está livre da corrupção, mas esse é mais um exemplo da honestidade local. Se o dinheiro é para socorrer vítimas e não há vítimas, devolve-se o dinheiro. Simples assim.
(Fosse aqui no Brasil a primeira providência do governo seria superestimar o número de vítimas e o montante dos danos;
Depois fariam uma divisão entre os partidos políticos governistas - com espaço para os governos estaduais e municipais, desde que fossem petistas ou da base aliada - para cada um pegar seu quinhão = produto do furto;
Fariam uma concorrência de cartas marcadas de modo que o custo da ajuda por pessoa fosse duas ou três vezes o real - lembrando que o número de vítimas já está superestimado;
Então, todos os abutres da política cairiam sobre as doações, em dinheiro e mantimentos, e o que sobrasse seria destribuído, de forma racionada aos necessitados.
Outro exemplo: enquanto o Japão recuperou uma estrada e uma ponte em uma semana, fosse aqui no Brasil a corja governista levaria dois ou três meses estudando formas de aumentar o custo dos serviços, piorar a qualidade dos mesmos e aumentar a propina.)
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