domingo, 22 de julho de 2012

Hei Santarém, veja o que os outros fazem com um porto ...

Itajaí, em SC, prospera com porto e cresce 700% em dez anos  

Folha de São Paulo 

A truculência dos caminhões de contêineres contrasta com a sofisticação das lojas de decoração de luxo que proliferam por Itajaí, cidade catarinense que, impulsionada pelo porto, cresceu 700% em dez anos. 

Ao lado de Navegantes, a cidade abriga o Complexo de Itajaí, segundo maior porto em movimento de contêineres do país -1 milhão em 2011, atrás apenas de Santos. 

O porto representa hoje 60% da economia da cidade e superou a importância da pesca, que há 15 anos era a principal atividade. 

A prosperidade de Itajaí, segunda economia de Santa Catarina (atrás de Joinville) e 40ª do país, pode ser vista nos resorts de luxo, nas 70 lojas de decoração e nas concessionárias - a cidade tem dois veículos por habitante. 

Entre 2008 e 2011, a área requisitada na prefeitura para construção duplicou e superou 2 milhões de metros quadrados. 

A consequência foi a alta no custo para erguer uma casa: 130% em três anos.
Só na praia Brava, a mais badalada de Itajaí, três resorts estão em construção. O preço de um imóvel chega a R$ 13 milhões. 

A procura é maior que a oferta. Um dos resorts, da incorporadora Taroii, terá 157 imóveis, mas já conta com 300 reservas. 

"Esses imóveis são procurados por pessoas que foram morar em Itajaí, têm dinheiro para gastar e não encontravam empreendimentos de alto padrão", diz Carlos Trossini, presidente da Taroii. 

CLUSTER LOGÍSTICO  
"Hoje o Complexo de Itajaí é um 'cluster' logístico", diz Carlos Bottarelli, conselheiro da Portonave, empresa que, em 2007, construiu o porto na margem esquerda do rio Itajaí-Açu, em Navegantes. 

A construção deu fôlego para Itajaí, na outra margem, continuar operando. Além de ter chegado ao limite, o terminal sofre com enchentes - em 2008, uma cheia destruiu dois berços de atracação e engoliu 80% da cidade. 

O "cluster" é cortado pela recém-duplicada BR-101, cravejada de armazéns, que podem estocar 180 milhões de toneladas. Conta ainda com o aeroporto de Navegantes. 
Para Onézio Gonçalves Filho, secretário de Desenvolvimento Econômico de Itajaí, é a boa estrutura logística que atrai as empresas, pois facilita a exportação. 

Também ajuda a presença da Petrobras, que abre a possibilidade de negócios para o pré-sal. 

A BR Foods e a Flora estão no primeiro caso, e a construtora de plataformas de petróleo Exterran, no segundo. 

A cidade recebeu 33% mais empresas entre 2008 e 2011, quando Navegantes entrou em operação plena e ajudou a puxar a economia de Itajaí. 
Uma delas foi a fabricante italiana de iates Azimut, que produziu os barcos de Neymar e de Ivete Sangalo. 

Nota do Blog : Enquanto aqueles que tem oportunidade de possuirem um porto almejam progresso, renda, emprego, aqui em Santarém ficam atrás de nota de repúdio porque não aceitam um porto. Isso para uma cidade que não tem dinheiro, vive de esmolas, tem esgoto a céu aberto em pleno centro da cidade, não tem indústrias, não gera empregos, enfim não se esforça para almejar alguma coisa melhor do que ficar de pinico nas mãos às pedir esmolas para governos federal e estadual até mesmo para re-asfaltar uma rua da cidade. Tomem vergonha senhores dirigentes, ponham para correr e para trabalhar os eco-chatos que travam o seu desenvolvimento e usem o porto de forma racional com ambição sadia de gerar receitas, empregos e desenvolimento.Perguntem se em Itajái tem ongueiros literalmente enchendo o saco e travando o progresso.

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