quinta-feira, 12 de julho de 2012

Franquia de coxinhas, quibes e afins



Empresa fatura R$ 1,5 milhão com franquia de coxinhas, quibes e afins 


Estadão 


Reprodução As quituteiras de plantão que se cuidem. O empresário cearense Edson Braga decidiu colocar um pouco de pressão na categoria. Há quatro anos ele passou a investir em gestão e tecnologia para profissionalizar o mercado de encomendas de coxinhas, quibes, risoles de queijo e afins. 


Já desembolsou R$ 2,5 milhões para estruturar a primeira franquia de delivery de salgados do Brasil, que não por acaso chama-se Salgados do Brasil. Agora, acaba de reestruturar a ideia. Além das entregas, quer também oferecer as guloseimas dentro da loja, que vai virar uma rede de fast food de salgadinhos, sempre no modelo de franquias. 


A empresa tem 1 ano de vida e, até agora, arregimentou três franqueados – em Fortaleza (CE), São Luis (MA) e Brasília – além de duas lojas próprias na capital paulista, nos bairros de Perdizes e Vila Olímpia. Com faturamento de R$ 1,5 milhão nos primeiros doze meses e previsão de dobrar as cifras em 2012, o negócio vende como principais atributos a qualidade – “não é conversa de vendedor, mas nossos salgados são ótimos” – e a eficiência produtiva, com capacidade de atender pedidos de entrega de até mil salgados em 30 minutos. 


“Olha, salgado todo mundo faz. Mas o mercado, até então, é assim: tem os produtos caseiros, que têm qualidade mas é informal demais, e os industriais, que são muito ruins. O nosso tem escala, mas com qualidade. Apesar de nosso investimento em máquinas, a gente ainda finaliza muita coisa na mão”, destaca Braga. 


Além da Salgados do Brasil, há 10 anos ele toca uma fábrica de massas e de sobremesas instalada em São Paulo. Foi da experiência colhida no comando desse empreendimento que Edson Braga conta ter azeitado o projeto da Salgados do Brasil. 


“A gente pensou a principio na ideia como um delievery apenas. Mas percebemos que o cliente também quer ver de onde o produto sai e, uma vez lá, sentar e degustar. Por isso introduzimos o modelo de restaurante, com mesas e cadeiras para servir na hora”, afirma o empresário. 


O empreendimento foi projetado para oferecer dois modelos de franquias: o de fast food, que exige investimento total de R$ 300 mil, além do imóvel que deve ter entre 35 a 60 metros quadrados; e o food service, com desembolso de R$ 400 mil e loja de 80 a 100 metros quadrados. enquanto o primeiro perfil de loja, mais barato, atende a demanda dos clientes por delievery e no restaurante, o segundo formato tem também licença e equipamentos para fornecer salgados para o comércio, restaurantes, padarias e lanchonetes do entorno. “Existe uma grande demanda também nesse segmento corporativo. Fornecimento é um problema para essas empresas”, conta o empresário. 


O retorno do investimento, para ambos os formatos, é estimado para 3 anos.

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