sábado, 17 de maio de 2014

O que a Revista Veja não disse sobre a BR-163

VioNorte 

A Revista Veja está realizando uma expedição pelo chamado Brasil que dá certo, ou seja, regiões em franco crescimento, onde a pujança econômica impera. Nesta semana, a expedição esteve em Sorriso, considerada a capital do agronegócio, devido à força da produção de grãos, especialmente soja. A revista publicou em seu site uma reportagem, afirmando que a BR-163 empobrece o Brasil. 

A reportagem menciona a necessidade de pavimentação da rodovia e a expectativa dos produtores quanto à sua conclusão. Entretanto, a Revista Veja não revelou que esta rodovia está quase toda pavimentada, faltando pouco mais de 100 km para a sua conclusão até o porto de Miritituba, no Pará. É uma rodovia em obras, e cerca de 200 carretas transportando grãos passam pela estrada todos os dias, indo até o porto da Bunge, em Miritituba, e o porto da Cargill, em Santarém. 

Faltou ainda dizer que grande parte da rodovia já está concedida à iniciativa privada, o que irá elevar os investimentos e permitir a duplicação. E que, no trecho restante da nova rota de grãos, entre Sinop e Miritituba, será licitado este ano. Ou seja, a BR-163 não só não empobrece o País, como será, em breve, a principal via de escoamento da produção da grãos nacionais e, com a redução dos custos logísticos, responsável pelo aumento das divisas. 

Embora lentamente, o governo vem fazendo a sua parte e concluindo este importante canal de escoamento. E, melhor ainda, o governo petista de Dilma parece ter se dado conta da inépcia e incapacidade do Estado em administrar e operar o funcionamento desta via, fazendo o que é o certo: a concessão da rodovia à iniciativa privada. 

Os contrários à privatização podem até gritar pega ladrão e repetir a velha ladainha que o modelo serve apenas para encher os bolsos de alguns potentados do capitalismo nacional. Mas a verdade é que, mantida sob a tutela do Estado, a rodovia não teria condições de se transformar na mais nova e promissora rota para a exportação de grãos do País, além de indutora de desenvolvimento para toda uma região. Logo estaria totalmente destruída e sem manutenção, como ocorre em seus trechos já pavimentados. 

A Veja não viu nada disso, pois nestes períodos eleitorais, costuma ver o mundo através do véu das suas escolhas políticas. Nada contra a maior revista do Brasil ter o seu lado nas disputas eleitorais. Desde que isso não se traduza em omissão da verdade. Ai não dá!

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