Araguaia - Região pode ser a grande alternativa para a soja de Mato Grosso
Mídia News
Em 2006, num trabalho da Abiove ou Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, com o suporte das cinco irmãs, Cargill, Dreyfus, Bunge, Amagi e ADM, apareceu a moratória da soja.
Era a decisão de não se plantar mais soja em novas áreas da Amazônia.
Parar onda estava.
Aquelas cinco compradoras de grãos não emprestavam mais dinheiro para agricultores que não cumprissem esse acordo.
Fala-se que um dos motivos foi a ameaça do exterior em não comprar carne de gado alimentado com soja produzida na Amazônia.
Essa pressão fez com que as grandes do comércio de soja tomassem a decisão ali de cima. Além disso, há pressão do litoral brasileiro e da opinião pública do exterior contra desmatamento na região.
E ainda monitoramento de satélites e vez por outra da presença da Policia Federal para impedir mais desmatamentos na área amazônica, principalmente na parte de Mato Grosso.
Não podendo mais subir para a selva, os olhos e o bolso dos produtores rurais começam a se voltar para a região do Araguaia.
Estima-se que ali se tem seis milhões de hectares de terras degradadas ou aquela terra que já teve derrubada sua selva para pastagens.
Com o tempo foi perdendo aquela função e hoje pode ser a grande alternativa para a soja de Mato Grosso.
Para se ter uma ideia da quantidade de terras, a produção deste ano da soja de Mato Grosso foi em oito milhões de hectares.
Se metade das terras degredadas do Araguaia forem recuperadas seria mais 40% de terras para a agricultura.
A terra degradada não tem ainda financiamento para se produzir nela e é difícil a licença ambiental.
Recuperar terra degradada custa dinheiro, mas este assunto parece que vai ter uma solução.
Tramita no Congresso uma proposta, que teve Blairo Maggi como relator, para se ter dinheiro do Fundo Nacional do Meio Ambiente para, com empréstimo subsidiado, ajudar na recuperação de terras degradadas.
Ocorrendo isso, o Araguaia explode em produção no médio prazo.
Não é à toa que o preço da terra ali quase triplicou nos últimos anos.
Ou que o governo do estado diz que é onde a maior parte do MT integrado está sendo investido.
Que Geraldo Riva foi ao Pará conversar com o governador de lá para se ter uma ferrovia cortando aquela área.
A região é cortada pela rodovia 158 que tem uns 800 quilômetros.
Talvez metade dela esteja asfaltada.
Se agricultura dominar a região, a estrada obrigatoriamente será asfaltada.
Por ela a soja iria à ferrovia de Carajás e dali ao porto de Itaqui no Maranhão.
Aquela região tem 22 municípios e uma população perto de 280 mil habitantes.
Com agricultura a história dali muda.
Deixará de ser o Vale dos Esquecidos e seria o novo eldorado da agricultura e também a última fronteira agrícola do estado.
E voltaria a ter, como no passado, importância política.
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Em 2006, num trabalho da Abiove ou Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, com o suporte das cinco irmãs, Cargill, Dreyfus, Bunge, Amagi e ADM, apareceu a moratória da soja.
Era a decisão de não se plantar mais soja em novas áreas da Amazônia.
Parar onda estava.
Aquelas cinco compradoras de grãos não emprestavam mais dinheiro para agricultores que não cumprissem esse acordo.
Fala-se que um dos motivos foi a ameaça do exterior em não comprar carne de gado alimentado com soja produzida na Amazônia.
Essa pressão fez com que as grandes do comércio de soja tomassem a decisão ali de cima. Além disso, há pressão do litoral brasileiro e da opinião pública do exterior contra desmatamento na região.
E ainda monitoramento de satélites e vez por outra da presença da Policia Federal para impedir mais desmatamentos na área amazônica, principalmente na parte de Mato Grosso.
Não podendo mais subir para a selva, os olhos e o bolso dos produtores rurais começam a se voltar para a região do Araguaia.
Estima-se que ali se tem seis milhões de hectares de terras degradadas ou aquela terra que já teve derrubada sua selva para pastagens.
Com o tempo foi perdendo aquela função e hoje pode ser a grande alternativa para a soja de Mato Grosso.
Para se ter uma ideia da quantidade de terras, a produção deste ano da soja de Mato Grosso foi em oito milhões de hectares.
Se metade das terras degredadas do Araguaia forem recuperadas seria mais 40% de terras para a agricultura.
A terra degradada não tem ainda financiamento para se produzir nela e é difícil a licença ambiental.
Recuperar terra degradada custa dinheiro, mas este assunto parece que vai ter uma solução.
Tramita no Congresso uma proposta, que teve Blairo Maggi como relator, para se ter dinheiro do Fundo Nacional do Meio Ambiente para, com empréstimo subsidiado, ajudar na recuperação de terras degradadas.
Ocorrendo isso, o Araguaia explode em produção no médio prazo.
Não é à toa que o preço da terra ali quase triplicou nos últimos anos.
Ou que o governo do estado diz que é onde a maior parte do MT integrado está sendo investido.
Que Geraldo Riva foi ao Pará conversar com o governador de lá para se ter uma ferrovia cortando aquela área.
A região é cortada pela rodovia 158 que tem uns 800 quilômetros.
Talvez metade dela esteja asfaltada.
Se agricultura dominar a região, a estrada obrigatoriamente será asfaltada.
Por ela a soja iria à ferrovia de Carajás e dali ao porto de Itaqui no Maranhão.
Aquela região tem 22 municípios e uma população perto de 280 mil habitantes.
Com agricultura a história dali muda.
Deixará de ser o Vale dos Esquecidos e seria o novo eldorado da agricultura e também a última fronteira agrícola do estado.
E voltaria a ter, como no passado, importância política.
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