domingo, 20 de maio de 2012

A hipocrisia com as sacolinhas dos supermercados

Antenor Pereira Giovannini (*) 

Chego ao caixa do supermercado tendo no carrinho: arroz, feijão, açúcar, sal, embalagem com alhos, 2 tipos de carne cada uma num saquinho, verduras dentro de saquinhos, mais banana, maça, pêra, limão, mamão, tomate, cebola, batata, farinha de piracui, farinha de mandioca, todos adicionados em saquinhos mais pão de forma, leite, frios cortados, um fardo de refrigerante, óleo de soja, produtos de limpeza, fardo de papel higiênico, e comida para gatos e passarinho, ou seja, mais de 30 produtos sendo que desse total: 21 produtos estão embalados com plástico. Os demais até possuem plásticos, mas, consideramos como uma embalagem de plástico. 

A pergunta que vem de bate pronto: 
Com tantos produtos embalados com plástico porque resolveram jogar a culpa da poluição do mundo nas sacolinhas de supermercados? 

Isso se ficarmos apenas no mundo dos supermercados. Se formos a outros estabelecimentos há milhares de produtos que são embalados em plásticos, e como exemplos têm na loja balas, bombons, jujubas, todos vêm acondicionados em sacos plásticos. 
E quem paga são as sacolinhas do supermercado. 

É muita hipocrisia.

Depois da descoberta do plástico, que segundo Google, ocorreu através do desenvolvimento do sistema de vulcanização descoberto por Charles Goodyear por volta de 1839 adicionando enxofre à borracha bruta e com isso a borracha tornava-se mais resistente ao calor, para onde se olha há alguma coisa de plástico. 

Ora bolas, então que se combata tudo que tenha plástico e não tão somente as sacolinhas de supermercado. 

Não que eu seja favorável, prefiro carregar em caixas de papelão minhas compras, mas, entendo que seja de uma hipocrisia politica e imagino orquestrada pelos próprios supermercados para acabar com essa despesa, já que isso eles não cobram 

No embalo aparecem os politicos de plantão prontos a estabelecer regras e ditar normas proibindo tal distribuição como se isso fosse salvar o planeta. 

Não seria muito mais prático e muito mais objetivo para que tal poluição seja reduzida  que houvesse um mutirão politico-social para que do lado do governo obrigue-se a cada município a criar uma usina de lixo reciclável e do lado social campanhas para que a população aderisse a essa separação por tipo de lixos e talvez criassemos uma sociedade mais saudável e menos poluidora. Tudo poderia ser separado, reciclado e teriamos muito menos lixo, inclusive de plásticos, junto aos lixões.

Que tal agiren dessa forma senhores políticos aos invés de serem demagogos, papel que aliás os senhores fazem muito bem. 

(*) Aposentado e morador em Santarém (PA)

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