sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Carlos Massa, "o Ratinho"

UOL -

Conhecido por seu temperamento explosivo, Carlos Massa, 55, o apresentador Ratinho, revela seu lado mais tímido, família e o jeito caipira, numa entrevista ao UOL.

Com 15 anos de carreira e sem nunca ter frequentado uma universidade, o apresentador conta como alcançou a popularidade que tanta almejava e conquistou um patrimônio considerável.

Atualmente, ele é dono de oito emissoras de rádio, da rede filiada do SBT no Paraná (Rede Massa), tem 13 fazendas, uma área de 220 mil hectares no Acre, 10 mil cabeças de gado, dois aviões, negócios de café e soja e cinco mil funcionários.

Tendo apenas concluído o ensino médio, Ratinho afirma que sente falta de ter estudado. “Gostaria de ter feito geografia ou história. Seria um ótimo professor de história, adoro saber sobre as coisas, adoro ler biografias. Adoro os livros do Gabriel García Marquez.”

Com visão de mercado e público, Ratinho não quer mais apresentar programas policiais e diz que esse tipo de temática já está “batida.” “Hoje há excesso de desgraça na televisão. A Ana Maria Braga trocou o pudim pelo presunto”, dispara, conforme uma das perguntas efetuada pelo UOL.

UOL - Por que você parou com o jornalismo policial?
Ratinho - Hoje existe excesso de desgraça na televisão. Quando eu comecei a apresentar programa policial só havia praticamente o meu programa. Agora, logo cedo a Ana Maria Braga já coloca desgraça na TV. Ela trocou o pudim pelo presunto. A população está cansada disso. E outra, o crime no Brasil se organizou. Hoje, se eles quiseram matar eles matam. Eu quero viver para minha família. Não existe essa de valentão, de não morrer. Morre sim e como eu não sou valentão... Assisto ao programa do Datena, gosto dele como pessoa, apesar do mau humor [risos]. Teve uma época que os jornais começaram a criar “encrenquinha” entre a gente, aí ele me ligava e dizia: “hoje eu vou meter o pau em você”. A gente combinava tudo. Somos muito amigos.

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