segunda-feira, 26 de maio de 2014

Acesso a porto ainda é feito por estrada de terra

Estadão 

O porto fluvial de Miritituba, no Pará, é uma grande aposta do agronegócio para escoar a produção do centro do País pelo Norte. Mas, entra governo e sai governo, o acesso a ele continua sendo por uma estrada de terra. Nos três anos da gestão Dilma, a pavimentação do ramal de acesso ao porto, saindo de Rurópolis, avançou só 16,2 quilômetros. 
Já a ligação entre Rurópolis e Santarém avançou 35,5 quilômetros. 

Foi o que constatou o Estado ao comparar os balanços do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de dezembro de 2010, o último do governo Lula, e o relatório de fevereiro. A meta era concluir o asfaltamento da BR-163 até Miritituba em dezembro de 2011. Agora, a previsão é fim de 2015. 

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o trecho atrasou porque a empresa contratada para a obra "fracassou". 
Está em curso novo processo para contratação de empreiteira, o que leva tempo. 
Uma das dificuldades é que a região é bastante chuvosa. O asfaltamento ocorre no período seco. 

Após a pavimentação, o plano é duplicar a BR-163. Mas, aí, vai contar com a iniciativa privada. O trecho compõe a leva de novas rodovias a serem leiloadas a partir de 2015. Atrasos marcam também duas obras emblemáticas do PAC das quais Dilma inaugurou trechos este mês: a Ferrovia Norte-Sul e a Integração do São Francisco. 
A linha férrea inaugurada quinta-feira registrava três anos de atraso só no atual governo.

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