quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Existe outra palavra para definir senão esculhambação???

João Paulo Cunha quer trabalhar como deputado durante o dia, diz advogado 

UOL 

O advogado do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), Alberto Toron, disse nesta quarta-feira (5) que seu cliente pretende exercer o mandato durante o dia, cumprindo a prisão em regime semiaberto, conforme a sua sentença. João Paulo Cunha foi preso nesta terça-feira (4) em Brasília por causa da condenação no processo do mensalão. 
Mas ele diz que não pretende renunciar ao mandato parlamentar. 

Toron disse que bastará que a Câmara tenha "boa vontade" para que João Paulo possa trabalhar apenas durante o dia, visto que muitas sessões de votação são realizadas à noite. "Nós sabemos que o trabalho parlamentar também se desenvolve no período matutino e vespertino. E ainda que ele não possa frequentar sessões que venham durar até mais tarde, a mim me parece que a sua atividade como parlamentar, ela fica absolutamente resguardada se cumprida nestes horários." 

Cunha foi preso devido às condenações no julgamento do mensalão por peculato e corrupção passiva, pelas quais recebeu seis anos e quatro meses de prisão. 
Por ser um tempo menor do que oito anos, o deputado irá cumprir a pena inicialmente no regime semiaberto. Pela lei, ele pode, mediante autorização judicial, trabalhar durante o dia e só dormir na cadeia. 

Cunha aguarda ainda que o tribunal analise recurso da sua defesa contra a condenação de três anos de prisão por lavagem de dinheiro, o que deve ocorrer este ano. 

Possibilidade de cassação 
A Mesa Diretora da Câmara marcou para a próxima quarta-feira (12) uma reunião para discutir se abre ou não o processo de cassação do mandato do petista. 
O secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, afirma que a cassação depende de um processo que poderá ser aberto pela Mesa Diretora ou não. 

"Pela Constituição, a peça inicial do processo não é o documento que vem do Supremo [Tribunal Federal]. A peça inicial do processo é uma representação que pode ser de partido político, ou da Mesa Diretora. Para encaminhar qualquer representação, lógico, que [a Mesa] examina a causa, o conteúdo, as razões... para decidir se encaminha ou não", explica Mozart. 

De acordo com o secretário-geral, se a Mesa abrir o processo, ele será discutido na Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, no Plenário. Uma emenda constitucional promulgada no ano passado prevê que os deputados declarem o seu voto neste tipo de processo. São necessários 257 votos para cassar o deputado. 

Mas o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), defende que a cassação de João Paulo seja imediata em função da prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Os outros três deputados condenados e presos no processo do mensalão renunciaram aos mandatos. 

A perda do mandato torna o parlamentar inelegível por oito anos. 

Um comentário:

  1. em qualquer currutelo nesse mundo com um mínimo de dignidade um cidadão que exerce algum cargo político e que tenha sido condenado , deixa o cargo que exerce em respeito até mesmo aos seus eleitores e irá lutar através da justiça para modificar o resultado e fim de papo .. aqui não .. o cara não foi condenado pelo reunião de condomínio do prédio e sim pelo STJ ... maior instância da justiça do País .. o cara vai preso .. e não larga o osso e ainda tem a cara de pau de querer continuar trabalhando exercendo uma função de confiança concedida pelo povo sendo um condenado e presidiário ... é o fim da picada e ainda tem os seus colegas ainda decidindo se caçam ou não o seu mandato .. e depois dizem que existe uma tal de ficha limpa ...vão chupar prego até virar parafuso ...

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