sexta-feira, 18 de outubro de 2013

E Santarém não planta um pé !!!!!

Açaí é sucesso no estande do Brasil na feira de frutas de Madri  

Globo Rural 

Como no Brasil, o agronegócio é fundamental para a geração de divisas na Espanha. A afirmação é do ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente do país ibérico, Miguel Arias Cañete, e foi feita durante a inauguração da Feira Internacional do Setor de Frutas e Hortaliças (Fruit Attraction 2013), aberta dia 16/10, em Madri, com a participação de 700 empresas e produtores de todo o mundo. O evento termina hoje sexta-feira (18). 

Somente no primeiro semestre deste ano, a Espanha obteve um faturamento de 6,6 milhões de euros com as exportações do setor, ou 13% a mais do que em igual período no ano passado. Para os doze meses de 2013, é aguardada receita 18% superior ao ano 2012. Já o volume comercializado alcançou 7 milhões de toneladas nos primeiros seis meses de 2013, ficando 5% acima. 

Pelo menos dois terços dos negócios são gerados com exportações para a própria Europa, porém, países emergentes como Brasil, Rússia, África do Sul e também os Emirados Árabes passaram a ocupar espaço expressivo, seja na exportação ou na importação. O Brasil, por sinal, marca presença com um estande de 100 metros quadrados na feira. 

Segundo o ministro Cañete, o agronegócio é um dos poucos setores da economia que escapou da depressão econômica que a Espanha atravessa. E tem mais: as autoridades espanholas acreditam que o setor de frutas e hortaliças está consolidado e que seu caminho é o crescimento nos próximos anos. 

A Fruit Attraction tem apenas cinco anos. É fruto incontestável do crescimento da hortifruticultura na Espanha. Números do Ministério da Agricultura espanhol mostram: dos 800.000 hectares cultivados na Espanha, 151 mil correspondem a hortaliças, 56 mil a batata, 312 mil a cítricos e 280 mil a outras frutas não cítricas. 

No estande do Brasil, a grande sensação é o açaí, fruta levada pelo Brasil pela primeira vez à feira de Madri. Outras, como melão, mamão, melancia, já são veteranas e o Brasil as comercializa com a Europa, os EUA, além de países da África e da Ásia. 

Segundo Cloves Ribeiro, gerente de Inteligência do Instituto Brasileiro de Fruticultura (Ibraf), que organiza o estande junto com o Brazilian Fruit, a presença do Brasil sempre foi marcante por conta da preferência de outros mercados por frutos tropicais. “O Brasil tem chance de dialogar diretamente com seus clientes na feira de Madri e de conhecer novos mercados. Todas as empresas que participaram em 2012 retornaram neste ano”, afirma Ribeiro. 

Nota do Blog: 
E Santarém com um porto na porta não consegue ter uma política agrícola para plantar e comercializar e principalmente exportar um produto nativo da várzea amazônica ... a isso se dá um nome: Incompetência

Nenhum comentário:

Postar um comentário