segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A classe média vai ao inferno (2)

Recebemos dois comentários à respeito da postagem "A classe média vai ao inferno " da jornalista e colunista da Revista Época Ruth de Aquino que repassamos abaixo . 

Agradecemos aos leitores Gentil Gimenez e Alexandre pela audiência e confirmando que os comentários foram repassados à colunista via e-mail. 

Cara Ruth: 
" Bastante providencial e real seu artigo sobre as megalópoles, com destaque para São Paulo, onde resido. Infelizmente, temos eleito administradores da pior qualidade para gerir nossas cidades, principalmente as grandes. Administradores incompetentes e muitas vezes com altos graus de corrupção. Administradores comprometidos com loteamentos de cargos para aliados políticos. Daí a incompetência na gestão de empresas públicas que deveriam planejar e cuidar de setores vitais das cidades, como transportes, por exemplo. Administradores demagógicos e imediatista, bastante letrados (e apenas letrados nisso) na arte do marketing político. Em São Paulo, por exemplo, a atual administração (do PT) pinta faixas nas ruas e nos corredores da cidade, criando corredores para ônibus. aumentam, e fazem uma propaganda enorme disso, a velocidade do ônibus de 20 para 30 km por hora. E fazem um outro escarcéu propagandístico com isso. O governo federal (também do PT) abre mão de quantias imensas de impostos (que poderiam ser aplicados para melhorar os transportes), para que o povo compre carro (em suaves 48/60 prestações). E aí o governo municipal restringe a circulação desses carros. E não melhora os sistema de transportes, arcaico e obsoleto. Pintar faixas nas ruas é fácil. Quero ver melhorarem o sistema de transportes. Idem com relação ao governo estadual (em SP, do PSDB), na mídia por superfaturar obras e vagões do metrô. Talvez, se um preço justo tivesse sido pago, poderíamos ter em São Paulo o dobro de linhas de metrô que temos. Essa é uma parte do triste retrato dos administradores que temos" .

Gentil Gimenez 

" O reflexo dessa escolha pelo automóvel são as 3 horas diárias que gasto para transitar entre as zonas leste a oeste de São Paulo, e as opções que tenho para não ir de carro são poucas e bem radicais. Não vejo como ficar melhor no contexto, a não ser empreendendo perto de casa, ou então me mudando para outra cidade. Mas ai tenho que considerar outras variáveis que não estão no meu controle e etc ".

Alexandre

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