Painel Florestal
No Brasil e nos Estados Unidos há pedidos de liberação do eucalipto transgênico para uso comercial, porém nem Forest Stewardship Council (FSC) nem Cerflor, reconhecido internacionalmente pelo Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), admitem neste momento essa tecnologia.
Passo "fundamental" para o diálogo entre indústria e certificadoras foi dado durante a assembleia-geral do FSC, que se realiza nesta semana em Sevilha, na Espanha, na avaliação da presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhaes.
"Pela primeira vez, houve um evento exclusivo sobre florestas plantadas, com duração de quatro horas", disse Carvalhaes. "E o diretor-geral do FSC, Kim Carstensen, reconheceu que a transgenia é um caminho sem volta para o setor florestal", acrescentou
Conforme Elizabeth, o setor de celulose e papel reconhece a importância dos selos para o cliente - comprador da celulose ou papel certificado - e apoia a certificação florestal. Sobretudo na Europa, a presença da marca FSC no produto final é pré-requisito para fechamento de grande parte dos negócios. "Convidamos o FSC a certificar o produto geneticamente modificado. Além disso, haverá outros produtos, obtidos a partir de outras tecnologias, que não a transgenia, que a indústria passará a produzir logo", disse, citando como exemplo os biocombustíveis.
Hoje, as certificadoras admitem o plantio de eucalipto geneticamente modificado somente para ensaios e em áreas que não tenham o selo - uma fazenda com florestas certificadas, por exemplo, não pode ser usada para plantios experimentais de transgênicos.
A tecnologia, porém, está avançando no Brasil. Na semana passada, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) promoveu uma audiência pública para debater com a sociedade um pedido de liberação comercial do eucalipto transgênico pela empresa de biotecnologia FuturaGene, da Suzano Papel e Celulose. O produto da FuturaGene, chamado neste momento de H421, rende até 20% mais do que a árvore tradicional, ao elevar a produção de madeira por hectare da média atual de 45 metros cúbicos (m3/ha) a 54 m3/ha.
Segundo Elizabeth de Carvalhaes, é preciso ter claro, porém, que a transgenia não é a única tecnologia em avaliação pela indústria e não resolverá todas as questões do setor. "Estamos dispostos a prestar todos os esclarecimentos sobre as novas tecnologias", completou. O Brasil é hoje o maior produtor mundial de celulose de eucalipto e já é reconhecido, mundialmente, pelo custo de produção mais baixo do que o verificado em outros países.
No Brasil e nos Estados Unidos há pedidos de liberação do eucalipto transgênico para uso comercial, porém nem Forest Stewardship Council (FSC) nem Cerflor, reconhecido internacionalmente pelo Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), admitem neste momento essa tecnologia.
Passo "fundamental" para o diálogo entre indústria e certificadoras foi dado durante a assembleia-geral do FSC, que se realiza nesta semana em Sevilha, na Espanha, na avaliação da presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhaes.
"Pela primeira vez, houve um evento exclusivo sobre florestas plantadas, com duração de quatro horas", disse Carvalhaes. "E o diretor-geral do FSC, Kim Carstensen, reconheceu que a transgenia é um caminho sem volta para o setor florestal", acrescentou
Conforme Elizabeth, o setor de celulose e papel reconhece a importância dos selos para o cliente - comprador da celulose ou papel certificado - e apoia a certificação florestal. Sobretudo na Europa, a presença da marca FSC no produto final é pré-requisito para fechamento de grande parte dos negócios. "Convidamos o FSC a certificar o produto geneticamente modificado. Além disso, haverá outros produtos, obtidos a partir de outras tecnologias, que não a transgenia, que a indústria passará a produzir logo", disse, citando como exemplo os biocombustíveis.
Hoje, as certificadoras admitem o plantio de eucalipto geneticamente modificado somente para ensaios e em áreas que não tenham o selo - uma fazenda com florestas certificadas, por exemplo, não pode ser usada para plantios experimentais de transgênicos.
A tecnologia, porém, está avançando no Brasil. Na semana passada, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) promoveu uma audiência pública para debater com a sociedade um pedido de liberação comercial do eucalipto transgênico pela empresa de biotecnologia FuturaGene, da Suzano Papel e Celulose. O produto da FuturaGene, chamado neste momento de H421, rende até 20% mais do que a árvore tradicional, ao elevar a produção de madeira por hectare da média atual de 45 metros cúbicos (m3/ha) a 54 m3/ha.
Segundo Elizabeth de Carvalhaes, é preciso ter claro, porém, que a transgenia não é a única tecnologia em avaliação pela indústria e não resolverá todas as questões do setor. "Estamos dispostos a prestar todos os esclarecimentos sobre as novas tecnologias", completou. O Brasil é hoje o maior produtor mundial de celulose de eucalipto e já é reconhecido, mundialmente, pelo custo de produção mais baixo do que o verificado em outros países.
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