Antenor Pereira Giovannini (*)
Em 05/09/2009 rabisquei esse texto e que continua atual 5 anos depois.
Não há como não se abismar que em pleno 2014 continuamos fazendo com que crianças (algumas em idade de pré-escola) continuem a marchar pelas ruas de Santarém numa época do ano onde o calor é causticante.
As escolas, sob orientação da secretaria municipal de educação, vão para as ruas levando seus alunos à partir das 07,00 horas para área de concentração e ali dezenas de escolas e centenas de alunos aguardam a chamada que muitas vezes ultrapassa a casa das 10,00 horas da manhã, para desfilarem por alguns metros passando por um palanque com as chamadas autoridades da cidade e retornarem para casa e dessa forma comemorarem a semana da Pátria . Sem qualquer sentido.
Torna-se absurdo querer demonstrar civismo fazendo crianças marcharem na rua como se soldados fossem.
Abaixo segue o antigo texto cujo teor continuo com a mesma convicção.
Prá que marchar?
No ano passado nessa mesma época fiz um rabisco com esse titulo que chegou a ser publicado e que espelha a minha opinião até hoje.
Todos sabem que estou perto dos 61 anos e mesmo na minha infância e pré-adolescência quando os colégios que estudei participavam de tal atividade, sempre reagi de forma contrária, inclusive endossada pelo meu falecido pai, sob a ótica que marchar é para soldado.
Não consigo visualizar até hoje que esses atos de estudantes marchando lhes mostrem a visão do que é patriotismo e principalmente civismo, os quais se tentam impor pelo toque de um tambor na maioria das vezes na mesma batida em tempo integral.
Serei sempre da opinião que na semana de datas cívicas e importantes dentro da nossa História (não apenas no 7 de Setembro, mas também no 22 de Abril, no 15 de Novembro, principalmente por serem feriados nacionais) que as escolas dividissem as turmas por idades e realizassem internamente uma série de atividades com direito a prêmios, medalhas, notas, etc , tais como: Gincanas, Concurso de Música, Jornal Interno, Peça de teatro, Discussões entre professores, alunos e pais sobre Descobrimento, Liberdade, Independência, República, Hino Nacional, enfim tudo que envolva aquela data, obrigando um trabalho de estudo, envolvimento em grupo, leitura, montagem, conhecimento da ação, enfim uma série de atividades que obrigariam os estudantes a se envolverem diretamente no assunto comemorado e tendo um conhecimento muito mais apurado, do que simplesmente saírem às ruas marcharem para alguma autoridade da cidade, cantarem o hino e toquem o barco e até o próximo feriado nacional.
(*) Aposentado e morado em São Paulo
Em 05/09/2009 rabisquei esse texto e que continua atual 5 anos depois.
Não há como não se abismar que em pleno 2014 continuamos fazendo com que crianças (algumas em idade de pré-escola) continuem a marchar pelas ruas de Santarém numa época do ano onde o calor é causticante.
As escolas, sob orientação da secretaria municipal de educação, vão para as ruas levando seus alunos à partir das 07,00 horas para área de concentração e ali dezenas de escolas e centenas de alunos aguardam a chamada que muitas vezes ultrapassa a casa das 10,00 horas da manhã, para desfilarem por alguns metros passando por um palanque com as chamadas autoridades da cidade e retornarem para casa e dessa forma comemorarem a semana da Pátria . Sem qualquer sentido.
Torna-se absurdo querer demonstrar civismo fazendo crianças marcharem na rua como se soldados fossem.
Abaixo segue o antigo texto cujo teor continuo com a mesma convicção.
Prá que marchar?
No ano passado nessa mesma época fiz um rabisco com esse titulo que chegou a ser publicado e que espelha a minha opinião até hoje.
Todos sabem que estou perto dos 61 anos e mesmo na minha infância e pré-adolescência quando os colégios que estudei participavam de tal atividade, sempre reagi de forma contrária, inclusive endossada pelo meu falecido pai, sob a ótica que marchar é para soldado.
Não consigo visualizar até hoje que esses atos de estudantes marchando lhes mostrem a visão do que é patriotismo e principalmente civismo, os quais se tentam impor pelo toque de um tambor na maioria das vezes na mesma batida em tempo integral.
Serei sempre da opinião que na semana de datas cívicas e importantes dentro da nossa História (não apenas no 7 de Setembro, mas também no 22 de Abril, no 15 de Novembro, principalmente por serem feriados nacionais) que as escolas dividissem as turmas por idades e realizassem internamente uma série de atividades com direito a prêmios, medalhas, notas, etc , tais como: Gincanas, Concurso de Música, Jornal Interno, Peça de teatro, Discussões entre professores, alunos e pais sobre Descobrimento, Liberdade, Independência, República, Hino Nacional, enfim tudo que envolva aquela data, obrigando um trabalho de estudo, envolvimento em grupo, leitura, montagem, conhecimento da ação, enfim uma série de atividades que obrigariam os estudantes a se envolverem diretamente no assunto comemorado e tendo um conhecimento muito mais apurado, do que simplesmente saírem às ruas marcharem para alguma autoridade da cidade, cantarem o hino e toquem o barco e até o próximo feriado nacional.
(*) Aposentado e morado em São Paulo
É MESTRE ANTENOR,
ResponderExcluirE ESTE ANO TAMBÉM NÃO FOI DIFERENTE... AS CRIANCINHAS, MAIS UMA VEZ ELAS, TIVERAM QUE MARCHAR NA TAPAJÓS, NA PROF, JOSÉ AGOSTINHO ( NO SANTÍSSIMO)....E NO DOMINGO À NOITE AINDA TEVE DESFILE NA ORLA E NA SEGUNDA, ISSO MESMO, ONTEM À NOITE. DESFILE DAS HORRÍVEIS E DESAFINADAS BANDAS MARCIAIS COLEGIAIS... PARA DELEIIE E DELÍRIO DO NOSSO AMIGO E VIOLEIRO NELSON VINNENCCI.....
E ASSIM CONTINUA COMO TUDO VC DEIXOU EM SANTARÉM...
MAIS OU MENOS...
CHAGUINHA