Paulo Costa (*) para a coluna BioAgroEnergia da Revista Exame
A notícia:
“O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a joint venture entre as gigantes Cargill e Copersucar para combinar suas atividades globais de comercialização de açúcar. O despacho da Superintendência-Geral do órgão foi publicado nesta segunda-feira no “Diário Oficial da União”.
O negócio foi anunciado no fim de março.
A Copersucar, que une a produção de quase 100 usinas de açúcar no Brasil, é considerada a maior comercializadora de açúcar e etanol no mundo.
A Cargill, uma das maiores empresas do mundo com capital fechado – tem 140 mil funcionários e atua em 65 países -, origina açúcar nos principais países produtores ao redor do mundo, incluindo o Brasil. A empresa tem sede nos Estados Unidos e faturamento de US$ 137 bilhões com diversos negócios agropecuários.” (Fonte: Valor)
O comentário:
Esta união anunciada em março passado e agora aprovada sem restrições pelo Cade é emblemática e insuperável para o difícil negócio do comércio internacional de açúcar no mundo e o ápice de um longo processo de amadurecimento de ambas as empresas ao longo de uma década.*
A Copersucar alterando sua estrutura corporativa e criando uma Sociedade Anonima para gerenciar seu comércio, independentemente da cooperativa.
A Cargill aprimorando sua participação no mercado internacional e deixando de lado o interesse em investir na área de produção, erro que tanto custa para suas concorrentes Bunge e LDC/Biosev.
De um lado junta-se a força da originação e logística interna da Copersucar, aliás já com experiência de alguns clientes de destino, com a pujança da Cargill nos mercados internacionais e mais o seu domínio em operações de Bolsas de Mercadorias, seja em NY ou Londres, além de forte presença no mercado de fretes marítimos.
Aliás, ambas as empresas detêm possibilidade de armazenamento e embarque de grandes volumes de açúcar em portos brasileiros e a complementariedade de suas atividades no setor é o que os americanos chamam de uma “win-win situation”, que certamente vai marcar a vida deste mercado.
(*) O articulista tem a honra de ter trabalhado nestas duas empresas, ambas com culturas corporativas marcantes e procedimentos éticos irretocáveis.
(**) É consultor em agronegócios e bioenergia.
A notícia:
“O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a joint venture entre as gigantes Cargill e Copersucar para combinar suas atividades globais de comercialização de açúcar. O despacho da Superintendência-Geral do órgão foi publicado nesta segunda-feira no “Diário Oficial da União”.
O negócio foi anunciado no fim de março.
A Copersucar, que une a produção de quase 100 usinas de açúcar no Brasil, é considerada a maior comercializadora de açúcar e etanol no mundo.
A Cargill, uma das maiores empresas do mundo com capital fechado – tem 140 mil funcionários e atua em 65 países -, origina açúcar nos principais países produtores ao redor do mundo, incluindo o Brasil. A empresa tem sede nos Estados Unidos e faturamento de US$ 137 bilhões com diversos negócios agropecuários.” (Fonte: Valor)
O comentário:
Esta união anunciada em março passado e agora aprovada sem restrições pelo Cade é emblemática e insuperável para o difícil negócio do comércio internacional de açúcar no mundo e o ápice de um longo processo de amadurecimento de ambas as empresas ao longo de uma década.*
A Copersucar alterando sua estrutura corporativa e criando uma Sociedade Anonima para gerenciar seu comércio, independentemente da cooperativa.
A Cargill aprimorando sua participação no mercado internacional e deixando de lado o interesse em investir na área de produção, erro que tanto custa para suas concorrentes Bunge e LDC/Biosev.
De um lado junta-se a força da originação e logística interna da Copersucar, aliás já com experiência de alguns clientes de destino, com a pujança da Cargill nos mercados internacionais e mais o seu domínio em operações de Bolsas de Mercadorias, seja em NY ou Londres, além de forte presença no mercado de fretes marítimos.
Aliás, ambas as empresas detêm possibilidade de armazenamento e embarque de grandes volumes de açúcar em portos brasileiros e a complementariedade de suas atividades no setor é o que os americanos chamam de uma “win-win situation”, que certamente vai marcar a vida deste mercado.
(*) O articulista tem a honra de ter trabalhado nestas duas empresas, ambas com culturas corporativas marcantes e procedimentos éticos irretocáveis.
(**) É consultor em agronegócios e bioenergia.
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