Ferrari confirma Kimi Raikkonen para lugar de Felipe Massa em 2014
Globo Esporte.Com
Um dia após Felipe Massa anunciar que não defenderá as cores da Ferrari no ano que vem, o time mais tradicional da Fórmula 1 confirmou Kimi Raikkonen, atualmente na Lotus, como seu substituto.
O finlandês, último piloto campeão pela equipe, será o companheiro de Fernando Alonso em 2014, algo que vinha sendo especulado pela imprensa europeia nas últimas semanas.
Raikkonen foi piloto da Ferrari entre 2007 e 2009, sendo dispensado da equipe justamente para dar lugar ao espanhol. Companheiro de Massa no período em que fez parte da escuderia, Kimi voltará à velha casa na vaga deixada pelo brasileiro, titular da Ferrari por oito temporadas. O contrato é válido até o fim de 2015.
O anúncio no comunicado oficial foi curto e frio como o "Homem de Gelo". Como o título "Bem-vindo de volta, Kimi", eles escreveram:
- Scuderia Ferrari anuncia que chegou a um acordo com Kimi Raikkonen. O finlandês se juntará a Fernando Alonso na dupla de pilotos para as duas próximas temporadas.
Em seguida, a primeira manifestação foi do chefe do time, Stefano Domenicali. O dirigente fez questão de elogiar e agradecer os serviços de Felipe Massa e destacou o retorno do finlandês:
- Quero agradecer ao Felipe, com todo o coração, em nome de nossos fãs ao redor do mundo, pelo extraordinário trabalho que ele tem feito para a equipe em todos esses anos. Estou contente em receber Kimi de volta à escuderia com a qual foi coroado campeão do mundo.
O interesse da Ferrari na contratação de Raikkonen foi uma das grandes surpresas do mercado da Fórmula 1 para a próxima temporada. Primeiro, por indicar uma mudança de perfil da escuderia. Enquanto nas últimas temporadas Felipe Massa cumpriu papel de escudeiro para Fernando Alonso, o finlandês chega a Maranello com “status” de estrela, pondo dúvidas à soberania do espanhol dentro do time.
O que nem Kimi nem a equipe imaginavam é que ele seria também o último campeão pelo time até o momento. Nos anos que se seguiram, a Ferrari perdeu os duelos contra a McLaren de Lewis Hamilton em 2008 e a Brawn de Jenson Button no ano seguinte, antes de ver Sebastian Vettel e a RBR enfileirando títulos a partir de 2010. Seu retorno aponta dois caminhos: uma nova aposta em alguém que foi capaz de levar o número 1 para a equipe, e também uma maneira de pressionar Alonso e mostrar que os interesses do time estão acima de qualquer piloto.
Nos últimos anos ampliou imensamente sua força política dentro do equipe, mas recentemente tem feito críticas que geraram mal-estar em Marananello. Se os dois se darão bem ou azedarão de vez o clima dentro da equipe, só o tempo dirá.
O segundo ponto surpreendente na contratação de Kimi pela Ferrari foi exatamente a maneira pela qual ele deixou a equipe, que na época se preparava para receber Alonso. Com contrato ainda vigente, o finlandês foi dispensado e ficou recebendo salários ao longo de 2010, mesmo sem correr. Além disso, alguns desentendimentos do piloto com a direção do time causaram certo estranhamento nos últimos meses da relação, já que Raikkonen nunca se preocupou muito com os compromissos extra-pista, como entrevistas com a imprensa internacional e eventos com patrocinadores.
Quando sua saída foi determinada, o próprio time já questionava internamente seu desempenho irregular, bem diferente de quando se tornou campeão.
Finlandês é o último campeão pela Ferrari Contratado como o substituto de Michael Schumacher, que se aposentou pela primeira vez da F-1 ao fim de 2006, Kimi Raikkonen deixou a McLaren, onde foi duas vezes vice-campeão (uma contra Schumacher, outra contra Alonso), para se juntar aos italianos em 2007.
E a primeira temporada dele pela equipe mostrou que a contratação havia sido acertada. Mas lá se vão quase seis anos desde que o finlandês cruzou a linha de chegada do GP do Brasil de 2007 como vencedor da prova, tornando-se, a partir daquele instante, o primeiro campeão mundial da Ferrari após a era Schumacher.
Globo Esporte.Com
Um dia após Felipe Massa anunciar que não defenderá as cores da Ferrari no ano que vem, o time mais tradicional da Fórmula 1 confirmou Kimi Raikkonen, atualmente na Lotus, como seu substituto.
O finlandês, último piloto campeão pela equipe, será o companheiro de Fernando Alonso em 2014, algo que vinha sendo especulado pela imprensa europeia nas últimas semanas.
Raikkonen foi piloto da Ferrari entre 2007 e 2009, sendo dispensado da equipe justamente para dar lugar ao espanhol. Companheiro de Massa no período em que fez parte da escuderia, Kimi voltará à velha casa na vaga deixada pelo brasileiro, titular da Ferrari por oito temporadas. O contrato é válido até o fim de 2015.
O anúncio no comunicado oficial foi curto e frio como o "Homem de Gelo". Como o título "Bem-vindo de volta, Kimi", eles escreveram:
- Scuderia Ferrari anuncia que chegou a um acordo com Kimi Raikkonen. O finlandês se juntará a Fernando Alonso na dupla de pilotos para as duas próximas temporadas.
Em seguida, a primeira manifestação foi do chefe do time, Stefano Domenicali. O dirigente fez questão de elogiar e agradecer os serviços de Felipe Massa e destacou o retorno do finlandês:
- Quero agradecer ao Felipe, com todo o coração, em nome de nossos fãs ao redor do mundo, pelo extraordinário trabalho que ele tem feito para a equipe em todos esses anos. Estou contente em receber Kimi de volta à escuderia com a qual foi coroado campeão do mundo.
O interesse da Ferrari na contratação de Raikkonen foi uma das grandes surpresas do mercado da Fórmula 1 para a próxima temporada. Primeiro, por indicar uma mudança de perfil da escuderia. Enquanto nas últimas temporadas Felipe Massa cumpriu papel de escudeiro para Fernando Alonso, o finlandês chega a Maranello com “status” de estrela, pondo dúvidas à soberania do espanhol dentro do time.
O que nem Kimi nem a equipe imaginavam é que ele seria também o último campeão pelo time até o momento. Nos anos que se seguiram, a Ferrari perdeu os duelos contra a McLaren de Lewis Hamilton em 2008 e a Brawn de Jenson Button no ano seguinte, antes de ver Sebastian Vettel e a RBR enfileirando títulos a partir de 2010. Seu retorno aponta dois caminhos: uma nova aposta em alguém que foi capaz de levar o número 1 para a equipe, e também uma maneira de pressionar Alonso e mostrar que os interesses do time estão acima de qualquer piloto.
Nos últimos anos ampliou imensamente sua força política dentro do equipe, mas recentemente tem feito críticas que geraram mal-estar em Marananello. Se os dois se darão bem ou azedarão de vez o clima dentro da equipe, só o tempo dirá.
O segundo ponto surpreendente na contratação de Kimi pela Ferrari foi exatamente a maneira pela qual ele deixou a equipe, que na época se preparava para receber Alonso. Com contrato ainda vigente, o finlandês foi dispensado e ficou recebendo salários ao longo de 2010, mesmo sem correr. Além disso, alguns desentendimentos do piloto com a direção do time causaram certo estranhamento nos últimos meses da relação, já que Raikkonen nunca se preocupou muito com os compromissos extra-pista, como entrevistas com a imprensa internacional e eventos com patrocinadores.
Quando sua saída foi determinada, o próprio time já questionava internamente seu desempenho irregular, bem diferente de quando se tornou campeão.
Finlandês é o último campeão pela Ferrari Contratado como o substituto de Michael Schumacher, que se aposentou pela primeira vez da F-1 ao fim de 2006, Kimi Raikkonen deixou a McLaren, onde foi duas vezes vice-campeão (uma contra Schumacher, outra contra Alonso), para se juntar aos italianos em 2007.
E a primeira temporada dele pela equipe mostrou que a contratação havia sido acertada. Mas lá se vão quase seis anos desde que o finlandês cruzou a linha de chegada do GP do Brasil de 2007 como vencedor da prova, tornando-se, a partir daquele instante, o primeiro campeão mundial da Ferrari após a era Schumacher.
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