Estude em Harvard sem pagar nada. E no Brasil
Gilberto Dimenstein (*)
Você pode achar que o título dessa coluna é enganoso. Nada disso. Não apenas você pode estudar de graça em Harvard, no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), como em outras universidades de primeiríssima linha sem pagar nada. E sem sair do Brasil. Basta ter acesso a um computador (coloquei os endereços no www.catracalivre.com.br).
Esse é um bom exemplo do uso da tecnologia para a inclusão, graças a uma visão generosa do mundo acadêmico.
Um dos pioneiros desse tipo de iniciativa foi o MIT, vizinho a Harvard. Começaram a colocar suas aulas na internet, imaginando que, assim, chegariam a uma audiência maior. Depois Harvard seguiu o exemplo. Vieram outras, e a Apple, entre outras empresas de comunicação, decidiram ajudar a disseminação.
Note-se que, para estudar nesse tipo de faculdade, não é apenas obrigado passar por duros testes, mas pagar mensalidade altas, caso não se consiga uma bolsa.
Está aí uma ideia que não custaria muito para as universidades brasileiras tirarem do papel --aliás, existe no Brasil um projeto similar na FGV (Fundação Getúlio Vargas).
(*) Jornalista , membro do Conselho Editorial da Folha de São Paulo
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