Abro a edição desta semana do Jornal O Estado do Tapajós, do amigo Miguel Oliveira e leio entre tantas noticias três que nos deixam perplexos e que nos fazem pensar até aonde chega à irresponsabilidade, incompetência, descaso de nossas autoridades municipais a respeito de assuntos prioritários, básicos e que deveriam ser tratados como mais que prioritários e que no mínimo já deveriam estar em fase de conclusão.
Doce ilusão.
1- Programa Minha Casa, Minha Vida. Não saiu do papel e concede à cidade de Santarém o título da única cidade no Brasil que foi contemplada pelo programa e as obras não foram sequer iniciadas. A “explicação” é de que está faltando à assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação (?) e que as obras deverão ser iniciadas no 2º semestre de 2011 e que serão construídas 3081 casas.
2- Por favor, não morram em Santarém. Podem morrer em outros municípios, estados, mas, por favor, não morram em Santarém. Motivo simples: Não tem mais lugar no cemitério da cidade e não há outro cemitério para enterrar os mortos. Simples. A “explicação” é que há dificuldades na localização de outra área.
3- Câmara deverá acelerar Plano Diretor – imagina-se que se trata de um Plano que envolva toda a cidade, mas apenas do que trata sobre a instalação de telefonia celular, uma vez que as atuais torres foram instaladas sem critérios e sem licenças prévias. Mas, fica a pergunta: E as demais situações da cidade como, por exemplo, terrenos baldios, calçadas irregulares, uso indevido de calçadas, falta de rampa de acessos em calçadas e edifícios, construções irregulares, enfim, algumas das muitas irregularidades que se observa na cidade, existe um Plano Diretor? Se existe porque não é aplicado?
Em razão disso tudo é de se ficar abismado como é possível se chegar a esses níveis de administração pública.
Por isso, lamenta-se, apenas, lamenta-se.
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