quinta-feira, 22 de julho de 2010

Paternidade Vice-Presidencial

Blog do Ricardo Noblat - O Globo

A professora aposentada Rosemary de Morais, de 55 anos , recebeu nesta quarta-feira (21) uma notícia que pode mudar sua vida. A Justiça determinou que o vice-presidente da República, José Alencar, a reconheça como filha. A decisão saiu dez anos depois de Rosemary mover uma ação judicial para ter oficializada a paternidade.

A professora aposentada ainda não acredita que o vice-presidente a reconhecerá como filha. “Eu tenho medo que gaste mais outro tanto tempo de briga na Justiça. Eu não quero nada daquilo que ele pensa que eu tenho direito. Eu só quero a minha casa e uma poupança para eu tocar minha vida e terminar a minha velhice bem”, afirma.


Segundo uma fonte da Justiça, José Alencar se negou a fazer o exame de DNA, mas várias testemunhas e outras provas anexadas ao processo levaram o juiz da Vara Cível de Caratinga, José Antônio Oliveira Cordeiro, determinar o reconhecimento da paternidade.

A sentença foi dada nesta quarta-feira (21), a 15 dias de prazo para a apresentação de recurso.

A assessoria da vice-presidência informou desconhecer qualquer ação de paternidade movida contra José Alencar.

Nota do Blog: Parece brincadeira. Quando se espera que o exemplo venha de cima, a coisa fica pior que a emenda.
Qual o problema em assumir alguma coisa que se tenha cometido? E senão cometeu qual o problema de enfrentar um exame de DNA? Quem não deve não teme, não é sr Vice-Presidente?
Se como cidadão, como gente que se imagina ser séria, o senhor não assume um filho, o que se pode esperar do senhor num cargo de Vice-Presidente da República de um País?
Com sinceridade, pode haver credibilidade?
Outro detalhe nessa história.: Será que alguém nessa idade , como essa professora, iria primeiro se expôr dessa maneira, depois gastar tempo e dinheiro para mover um processo senão houvesse um pingo de veracidade? E a decisão de um Juiz não tem validade para que um urubús da assessoria venham a público dizer que desconhecem uma ação de paternidade. É querer fazer do leitor, do ouvinte, do espectador, um idiota.  
Esperar para ver.

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