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Os altos preços da soja levaram a um aumento no plantio em áreas recém desmatadas na Amazônia, mas o cultivo da oleaginosa corresponde a uma parcela muito pequena do desmatamento ilegal na região, disseram o governo brasileiro e ambientalistas nesta terça-feira (25), em evento de renovação da chamada Moratória da Soja.
"Houve pressão dos elevados preços da commodities que levaram alguns produtores a plantar soja em áreas desmatadas ilegalmente", disse a Ministra do Meio-Ambiente, Izabella Teixeira.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa empresas responsáveis pela compra de 80 por cento da soja do Brasil, assinou acordo com o governo para estender até maio de 2016 a Moratória da Soja, em que é bloqueada a compra de soja cultivada em áreas de desmatamento ilegal na Amazônia.
Imagens de satélite mostraram que a área de soja plantada em áreas de desmatamento ilegal cresceu 61%, para 47.028 hectares na temporada 2013/14, na comparação com a safra anterior.
A área representa apenas 1,1 por cento do total desmatado nos três Estados da Amazônia onde o grão é cultivado --Mato Grosso, Pará e Rondônia-- desde que a moratória foi assinada em 2006.
"Claramente, a soja não é a causa por trás do desmatamento da Amazônia", disse o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli.
Especialistas dizem que a abertura de pastagens para gado é o principal motivo da expansão da fronteira agrícola sobre áreas de floresta amazônica.
O diretor da Campanha da Amazônia do Greenpeace no Brasil, Paulo Adario, que assinou a moratória em nome de grupos da sociedade civil, disse que os patamares elevados dos grãos encorajaram sojicultores a plantar em terras ilegais, mesmo sob risco de multa ou perda do acesso ao crédito.
No entanto, ele disse que a moratória da soja tem funcionado bem no Brasil e sua renovação é crítica "para evitar jogar mais combustível na fogueira do desmatamento da maior floresta tropical do planeta".
Ambientalistas temem que o novo corredor logístico para grãos no norte do país, com portos na região amazônica, poderá aumentar o desmatamento, que no último ano subiu pela primeira vez desde 2005.
A destruição da maior floresta equatorial do mundo acelerou no ano passado com uma alta de 29 por cento, de acordo com dados liberados pelo governo brasileiro em setembro.
Dados de satélite para os 12 meses que antecederam julho de 2013 mostraram que 5.891 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados na Amazônia brasileira, área aproximadamente equivalente ao tamanho do Distrito Federal.
Os altos preços da soja levaram a um aumento no plantio em áreas recém desmatadas na Amazônia, mas o cultivo da oleaginosa corresponde a uma parcela muito pequena do desmatamento ilegal na região, disseram o governo brasileiro e ambientalistas nesta terça-feira (25), em evento de renovação da chamada Moratória da Soja.
"Houve pressão dos elevados preços da commodities que levaram alguns produtores a plantar soja em áreas desmatadas ilegalmente", disse a Ministra do Meio-Ambiente, Izabella Teixeira.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa empresas responsáveis pela compra de 80 por cento da soja do Brasil, assinou acordo com o governo para estender até maio de 2016 a Moratória da Soja, em que é bloqueada a compra de soja cultivada em áreas de desmatamento ilegal na Amazônia.
Imagens de satélite mostraram que a área de soja plantada em áreas de desmatamento ilegal cresceu 61%, para 47.028 hectares na temporada 2013/14, na comparação com a safra anterior.
A área representa apenas 1,1 por cento do total desmatado nos três Estados da Amazônia onde o grão é cultivado --Mato Grosso, Pará e Rondônia-- desde que a moratória foi assinada em 2006.
"Claramente, a soja não é a causa por trás do desmatamento da Amazônia", disse o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli.
Especialistas dizem que a abertura de pastagens para gado é o principal motivo da expansão da fronteira agrícola sobre áreas de floresta amazônica.
O diretor da Campanha da Amazônia do Greenpeace no Brasil, Paulo Adario, que assinou a moratória em nome de grupos da sociedade civil, disse que os patamares elevados dos grãos encorajaram sojicultores a plantar em terras ilegais, mesmo sob risco de multa ou perda do acesso ao crédito.
No entanto, ele disse que a moratória da soja tem funcionado bem no Brasil e sua renovação é crítica "para evitar jogar mais combustível na fogueira do desmatamento da maior floresta tropical do planeta".
Ambientalistas temem que o novo corredor logístico para grãos no norte do país, com portos na região amazônica, poderá aumentar o desmatamento, que no último ano subiu pela primeira vez desde 2005.
A destruição da maior floresta equatorial do mundo acelerou no ano passado com uma alta de 29 por cento, de acordo com dados liberados pelo governo brasileiro em setembro.
Dados de satélite para os 12 meses que antecederam julho de 2013 mostraram que 5.891 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados na Amazônia brasileira, área aproximadamente equivalente ao tamanho do Distrito Federal.
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