Kennedy Alencar (*)
O comentário no “Jornal da CBN” analisou os efeitos da possível candidatura de Marina Silva à Presidência da República pelo PSB.
As campanhas do PT e do PSDB temem esta possibilidade. Marina é uma liderança política que aparecia com uma boa taxa de intenção de voto no final de 2013 e início de 2014.
Na avaliação de ambos os partidos, cresce a chance de haver segundo turno nas eleições.
Os petistas consideram que a presidente Dilma Rousseff teria mais dificuldades para vencer Marina do que Aécio Neves numa segunda etapa.
Para o PSDB, a entrada de Marina na disputa tira Aécio da posição confortável de principal nome da oposição. A ex-senadora pode obter votos anti-governo do tucano.
Pode também ser uma opção para parte dos que pretendiam votar em branco ou nulo. Portanto, há uma possibilidade clara de a eventual candidatura de Marina levar a eleição para o segundo turno e tirar o PSDB dessa fase.
A ex-senadora está recolhida e orientou políticos próximos e assessores a não falar sobre o assunto antes do enterro de Eduardo Campos e das outras vítimas do acidente aéreo.
Os dirigentes do PSB que têm divergências com Marina criam dificuldades e tentam estabelecer limites políticos para ela.
Mas a própria família de Campos tomou a iniciativa de deixar claro que apoia Marina como candidata. Marina tem a energia para levar adiante o projeto de Campos de ser uma alternativa à polarização entre PT e PSDB.
De acordo com políticos próximos, dificilmente ela vai recusar essa missão.
O PSB não tem força para barrá-la.
Marina Silva só não será candidata se não quiser.
(*) Jornalista dedicado principalmente aos assuntos de política e economia
O comentário no “Jornal da CBN” analisou os efeitos da possível candidatura de Marina Silva à Presidência da República pelo PSB.
As campanhas do PT e do PSDB temem esta possibilidade. Marina é uma liderança política que aparecia com uma boa taxa de intenção de voto no final de 2013 e início de 2014.
Na avaliação de ambos os partidos, cresce a chance de haver segundo turno nas eleições.
Os petistas consideram que a presidente Dilma Rousseff teria mais dificuldades para vencer Marina do que Aécio Neves numa segunda etapa.
Para o PSDB, a entrada de Marina na disputa tira Aécio da posição confortável de principal nome da oposição. A ex-senadora pode obter votos anti-governo do tucano.
Pode também ser uma opção para parte dos que pretendiam votar em branco ou nulo. Portanto, há uma possibilidade clara de a eventual candidatura de Marina levar a eleição para o segundo turno e tirar o PSDB dessa fase.
A ex-senadora está recolhida e orientou políticos próximos e assessores a não falar sobre o assunto antes do enterro de Eduardo Campos e das outras vítimas do acidente aéreo.
Os dirigentes do PSB que têm divergências com Marina criam dificuldades e tentam estabelecer limites políticos para ela.
Mas a própria família de Campos tomou a iniciativa de deixar claro que apoia Marina como candidata. Marina tem a energia para levar adiante o projeto de Campos de ser uma alternativa à polarização entre PT e PSDB.
De acordo com políticos próximos, dificilmente ela vai recusar essa missão.
O PSB não tem força para barrá-la.
Marina Silva só não será candidata se não quiser.
(*) Jornalista dedicado principalmente aos assuntos de política e economia
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