Chery inaugura fábrica no Brasil; Celer nacional chega em setembro
UOL
Depois de mais de três anos de construção, a fábrica da Chery em Jacareí, cidade de aproximadamente 220 mil habitantes a cerca de 80 quilômetros de São Paulo (SP), ficou pronta. O lançamento oficial da primeira instalação fabril da empresa fora da China -- considerando produção integral, não por montagem CKD -- aconteceu na manhã desta quinta-feira (28).
Nesta unidade será fabricado o compacto Celer (configurações hatch e sedã, com visual renovado). Unidades pré-série começam a sair da linha de montagem agora em setembro para o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, e exposição em concessionárias.
A produção comercial se inicia em dezembro.
Esta nova sede da Chery contou com aporte da matriz chinesa de US$ 530 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão), sendo US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 850 milhões) para a fábrica de automóveis e US$ 130 milhões (mais de R$ 250 milhões) para a de motores. Quando estiver totalmente operacional, a unidade terá capacidade de produção anual de 150 mil veículos.
Participaram da cerimônia de inauguração o vice-presidente da República, Michel Temer, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, candidatos à reeleição, além de executivos chineses, como Zhou Biren, presidente da Chery International e vice-presidente global da empresa.
CELER É O 1º
O Celer inicia sua produção com mais de 50% de índice de nacionalização, graças a importantes fornecedores locais, como Pirelli, Moura, Bosch, Goodyear, Basf e Petronas, entre outros.
"Todas estas empresas estão situadas em um raio de até 100 km. E ainda contamos com um espaço ao redor da fábrica de automóveis que em breve poderá receber um polo de fornecedores", aponta Luis Curi, vice-presidente da Chery do Brasil.
Espera-se aumento do índice de nacionalização, segundo a fabricante, para até 70% em dois anos, momento no qual as transmissões também começam a ser produzidas localmente.
AMPLIAÇÃO
O novo QQ, já testado por UOL Carros na China, surge apenas em abril do ano que vem. Para 2016, a marca anuncia planos mais ambiciosos: fará um utilitário esportivo no local e iniciará a exportação dos três modelos para Argentina, Uruguai, Colômbia, Equador, Venezuela e Peru.
Com a fábrica, a marca espera chegar a 3% de participação de mercado brasileiro ao longo dos próximos anos, além de praticamente dobrar a quantidade de concessionárias disponíveis no Brasil. "Com a fábrica operando, teremos maior demanda de mercado, o que também refletirá no aumento da rede. A meta é chegar ao fim de 2014 com 100 revendas", analisa Curi.
A Chery vendeu 8 mil carros em 2013 e espera fechar 2014 com 15 mil carros vendidos. Atualmente, são 67 lojas espalhadas pelo Brasil.
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Depois de mais de três anos de construção, a fábrica da Chery em Jacareí, cidade de aproximadamente 220 mil habitantes a cerca de 80 quilômetros de São Paulo (SP), ficou pronta. O lançamento oficial da primeira instalação fabril da empresa fora da China -- considerando produção integral, não por montagem CKD -- aconteceu na manhã desta quinta-feira (28).
Nesta unidade será fabricado o compacto Celer (configurações hatch e sedã, com visual renovado). Unidades pré-série começam a sair da linha de montagem agora em setembro para o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, e exposição em concessionárias.
A produção comercial se inicia em dezembro.
Esta nova sede da Chery contou com aporte da matriz chinesa de US$ 530 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão), sendo US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 850 milhões) para a fábrica de automóveis e US$ 130 milhões (mais de R$ 250 milhões) para a de motores. Quando estiver totalmente operacional, a unidade terá capacidade de produção anual de 150 mil veículos.
Participaram da cerimônia de inauguração o vice-presidente da República, Michel Temer, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, candidatos à reeleição, além de executivos chineses, como Zhou Biren, presidente da Chery International e vice-presidente global da empresa.
CELER É O 1º
O Celer inicia sua produção com mais de 50% de índice de nacionalização, graças a importantes fornecedores locais, como Pirelli, Moura, Bosch, Goodyear, Basf e Petronas, entre outros.
"Todas estas empresas estão situadas em um raio de até 100 km. E ainda contamos com um espaço ao redor da fábrica de automóveis que em breve poderá receber um polo de fornecedores", aponta Luis Curi, vice-presidente da Chery do Brasil.
Espera-se aumento do índice de nacionalização, segundo a fabricante, para até 70% em dois anos, momento no qual as transmissões também começam a ser produzidas localmente.
AMPLIAÇÃO
O novo QQ, já testado por UOL Carros na China, surge apenas em abril do ano que vem. Para 2016, a marca anuncia planos mais ambiciosos: fará um utilitário esportivo no local e iniciará a exportação dos três modelos para Argentina, Uruguai, Colômbia, Equador, Venezuela e Peru.
Com a fábrica, a marca espera chegar a 3% de participação de mercado brasileiro ao longo dos próximos anos, além de praticamente dobrar a quantidade de concessionárias disponíveis no Brasil. "Com a fábrica operando, teremos maior demanda de mercado, o que também refletirá no aumento da rede. A meta é chegar ao fim de 2014 com 100 revendas", analisa Curi.
A Chery vendeu 8 mil carros em 2013 e espera fechar 2014 com 15 mil carros vendidos. Atualmente, são 67 lojas espalhadas pelo Brasil.
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