10 motivos para temer Marina Silva

Paulo Leandro Leal (*) 

1 – Marina Silva odeia o capitalismo, as empresas, empresários e o mercado. 
Derivada de uma formação político-ideológico tosca, firmada em sindicatos de base e reforçada por ONGs esquerdistas internacionais, Marina Silva comunga de ideias anticapitalistas, tem verdadeira ojeriza ao mercado e aos empresários, vendo-os como meros espertalhões que só se interessam pelos lucros. Marina Silva ainda enxerga o capitalista como um velho gordo de cartola e charuto, egoísta e sem nenhuma preocupação social. No governo, Marina irá deteriorar ainda mais o ambiente de negócios no Brasil, criando mais dificuldades, controles e burocracia para infernizar a vida do empresariado, especialmente os ligados ao agronegócio. 

2 – Marina Silva é anti-desenvolvimento 
Marina comunga de uma ideia que mistura má teologia com ideologia ambientalista.
O resultado é a cruza da vaca com o jumento. Não dá leite nem puxa carroça. 
Marina é contra o desenvolvimento. Na verdade, ela defende um desenvolvimento que, na verdade, implica em pobreza e miséria, pois sugere que vivamos em total harmonia com a natureza, o que só é possível para sociedades pré-civilização. 
Até os índios hoje querem confortos como energia elétrica e transporte. 
No governo, Marina vai implantar o modelo de desenvolvimento que, se obter sucesso, pode nos mandar direto para o século 18. Vai obstaculizar a realização de obras de infraestrutura, tão importante e fundamental para o crescimento do País. 

3 – Marina é uma esquerdista que não evoluiu 
No mundo todo a esquerda evoluiu, principalmente reconhecendo na democracia um valor primordial. Marina não comunga desta evolução. Ela traz como novidades pensamentos há muito ultrapassados e que redundaram em grandes fracassos mundo afora.
Não à toa, seu programa de governo contém sandices como o fortalecimento da Democracia Direta, com a criação de conselhos populares que teriam força para decidir o rumo das políticas públicas e, como consequência, de nosso País. 
Para quem não lembra ou não estudou, estes conselhos eram chamados na Rússia de Sovietes, e veio a ser a base para a criação da então União Soviética, ou União de Conselhos... como todos sabemos, este modelo não só fracassou, como mandou milhões de pessoas para os campos de concentração e para a morte, pois logo se transformou em um regime de totalitarismo total. 


4 – Marina Silva se acha uma enviada de Deus 
Nada mais antigo e pernicioso para uma nação que o messianismo. 
E Marina Silva é a encarnação de um messianismo velho e ultrapassado. 
Se coloca acima do sistema político e das instituições, como uma espécie de santa que paira acima das coisas mundanas, pura, ética, limpa, sem máculas. 
Um ser humano perfeito. Para piorar, seguidora de um evangelho torto, com o acidente que vitimou Eduardo Campos e como deixou de embarcar na fatídica aeronave que caiu (ou foi derrubada), Marina acha que foi obra do próprio Deus a sua sobrevivência, como uma intervenção divina nos caminhos da política e como compensação por ela não ter conseguido criar o seu partido. O corolário seria o seguinte: Não deixaram eu criar meu partido e ser candidata, mas Deus providenciou uma forma de eu ser a presidente. 
Se eleita, Marina vai invocar esta suposta predestinação divina, e dai é um passo para o autoritarismo e totalitarismo. Ora, se o próprio Deus está a favor de Marina, quem pode se opor. Ou, quem ficar contra Marina estará se opondo ao Criador. 
Este é o mesmo pensamento dos antigos Faraós e de muitos ditadores do mundo afora, que pensavam que eram reis ou a própria encarnação da divindade, cometendo, em nome deste discurso, todo o tipo de barbaridades. 


5 – Marina Silva é a velha política 
Marina Silva apoia a oligarquia dos Viana em seu Estado, o Acre, dando suporte político para um grupo que está há mais de 20 anos no poder, sem que isso tenha se traduzido em melhoria significativa na qualidade de vida da população daquele estado. 
Marina, logo, é a velha política. Não existe nada de novo em fazer parte de um grupo que há duas décadas se mantém no poder em um estado. Seu Marido, até duas semanas atrás, era figurão do alto escalão do governo do Acre, que é do PT. 
Ou seja, Marina é adepta e praticante do velho toma lá da cá da política brasileira. 

6 – Marina travou o Brasil 
Marina Silva já teve uma oportunidade para demonstrar sua capacidade gerencial e administrativa. No Ministério do Meio Ambiente, ela praticamente travou o Brasil por quatro anos. Criou um emaranhado de resoluções e regras que dificultaram ou tornaram quase impossível o licenciamento ambiental no Brasil, impedindo a realização de obras fundamentais para o país, como o asfaltamento de rodovias, a construção de usinas hidrelétricas. Foi na sua gestão que o Ibama passou a tratar o empresário como bandido, inclusive passando os fiscais a andarem armados. 
Marina Silva quebrou o setor florestal brasileiro, extinguindo mais de 200 mil postos de trabalho. Ela ainda criou imensas reservas ambientais localizadas estrategicamente encima de grandes jazidas de minérios e outros recursos naturais, impedindo a exploração econômica dos mesmos, um prejuízo econômico incalculável para a Nação. 
Marina transformou a vida do empresário em um verdadeiro inferno, tanto que o então presidente Lula, apesar da amizade entre os dois, foi obrigado a demiti-la, sob pena de vivermos hoje à luz de velas. 

7 – Marina Silva é uma crise institucional 
Um presidente da República deve ser um criador de consensos e saber administrar muito bem os dissensos. Deve ser ponderado, sensato, saber ouvir e, principalmente, respeitar as ideias e opiniões dos outros. Marina não é nada disso. Ela é uma ruptura. 
Acredita que seus ideais são puros, belos, éticos e isso a coloca sempre em condição de superioridade ao outro, ou seja, ela acha sempre que está certa e quem está contra ela está errado ou com interesses escusos ou mesquinhos. É o autoritarismo em pessoa. 
Prova cabal disso é que, nem bem o corpo de Eduardo Campos havia sido sepultado, Marina implodiu o PSB, fazendo exigências e se posicionando de forma inflexível, alijando de imediato as pessoas mais ligadas a Campos e impondo pessoas ligadas a ela. 
No governo, Marina deverá ter sérios problemas para governar e poderá criar uma crise institucional. O Partido de Marina é ela mesmo. Vai tentar neutralizar o Congresso, visto por ela como um aglomerado de ladrões, e sobrepujar o Judiciário. 
Fatalmente, ao se deparar com as dificuldades de governar sem apoio parlamentar, vai tentar jogar a população contra o Congresso, criando uma crise institucional que poderá levar ao Brasil diretamente para o pré-64. Prestem atenção. Os últimos presidentes que eram maiores que o seu partido e o próprio País foram Getúlio Vargas, João Goulart e Fernando Collor. Todos sabemos no que deu e como acabou. 

8 – Marina Silva é o ódio à política 
Marina Silva encarnou o ódio à política. É o voto de revolta, com chances reais de se eleger. Este é o pior cenário para uma democracia. Uma ameaça real. 
Este filme é velho e o no fim sempre acaba em tragédia. 
As ideias de ódio à política, ao sistema como um todo, são muito velhas, mas quando conseguem se transformar em majoritárias na sociedade é sinônimo de caos e desgraça. 
A história mais conhecida de quando a revolta geral contra a política, os políticos, o sistema e a democracia se torna majoritária, convertida em doutrina e em governo, todos a conhecemos como Nazismo. Não estou aqui afirmando que Marina é nazista, mas boa parte das ideias “inovadoras” dela tem como nascedouro o programa nazista. 
Outro exemplo: Os nazistas criaram um imenso parque florestal na Europa Oriental, dizimando milhares de pessoas que moravam na área, para impedir a presença humana naquele lindo ecossistema. Não é por mera coincidência que Marina é uma defensora radical da criação de imensas reservas florestais na Amazônia sem a presença de humanos. Na sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, as pessoas foram retiradas destas áreas pela Polícia Federal, assim como a SS nazista expulsou e dizimou as pessoas que moravam na linda reserva ambiental de Hitler. 

9 – Quem sustenta Marina Silva
Há quase oito anos sem mandato e sem emprego, Marina Silva vive uma vida de rica. 
Mora bem. Vive em São Paulo, onde o custo de vida é altíssimo. 
Viaja muito, sempre de avião. Quem banca Marina? De onde vem a sua renda. Ela é rica? Tem negócios? Tem rendimentos próprios? Como Marina consegue pagar as altas despesas geradas por sua permanente mobilização política? De onde tira recursos para as despesas pessoais? Collor perdeu o mandato porque empresários bancavam suas despesas pessoais, mas Marina deve achar normal que empresários paguem suas despesas. 
A diferença, na cabeça dela, é que ela defende o bem, o belo e o justo, então logo estes que a bancam estão fazendo um bem. Então não haveria nada de errado nisso.
É o velho e manjado discurso de que os fins justificam os meios .
Nada mais ultrapassado e reacionário. 

10 – Marina Silva é uma soma notável de preconceitos e equívocos 
Marina Silva é uma soma notável de preconceitos. 
Ela consegue reunir em uma só pessoa a evangélica conservadora (é contra os gays e contra o aborto), a socialista ultrapassada (odeia o capitalismo) a comunista autoritária (rejeita a democracia representativa como um valor e defende uma espécie de bolchevismo misturado como bolivarianismo barato), a ambientalista convicta (acha que o ser humano é mal e que atrapalha a natureza), a esquerdista liberal (se alia a ongueiros onde o uso de drogas, especialmente maconha, é comum), a não-governamental ou anti-governo (fez fama graças ao apoio de ONGs internacionais, que tentam criar uma espécie de governo mundial que pune os países pobres e impedem o seu desenvolvimento, usando para isso o discurso ambientalista). 
Por fim, Marina Silva é uma soma de mistificações: mulher frágil, batalhadora, nasceu pobre, andou descalça, passou necessidades, aprendeu a ler já na juventude, estudou, deu a volta por cima e pode ser a próxima presidente do Brasil. Enfim. Marina é uma solução fácil para problemas difíceis. E não existem soluções fáceis para problemas difíceis. 

CUIDADO, BRASIL, NÃO HÁ NADA TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR. 

(*) Jornalista e agora empresário na área de empreendimentos imobiliários